Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Saúde Animal

A Bronquite infecciosa no Brasil - uma abordagem para seu controle

Temos circulando desde pelo menos o ano 1975 uma cepa variante dominante e de alta distribuição geográfica, denominada de cepa BR devido a que os vírus desde genótipo apresentam alta semelhança genética entre eles e baixa similaridade com os outros vírus circulantes no mundo

A Bronquite infecciosa no Brasil - uma abordagem para seu controle

Dr. Jorge Chacón, Gerente de Serviços Veterinários(Foto:Estúdio Yamashita)A Bronquite infecciosa (BI) representa a doença economicamente mais impactante da avicultura industrial brasileira. Mas esta doença não é apenas relevante no Brasil, segundo publicação do Banco Mundial (2011), a BI é a segunda doença que ocasiona mais prejuízos à avicultura industrial mundial, sendo economicamente menos significativa apenas que a Influenza Aviaria de Alta Patogenicidade. A relevância económica desta doença radica na ineficácia dos programas de biosseguridade e imunoprofilácticos para controlar os prejuízos causados pelas cepas variantes circulantes em todo mundo. Estes vírus variantes são molecular e antigenicamente diferentes das cepas vacinais disponíveis no mercado, e por este motivo a prevenção e controle são ineficazes na maioria dos casos.

O Coronavírus causante da BI é um agente altamente contagioso e infecta aves de todas as idades levando a quadros clínicos variados dependentes de vários fatores associados ao agente etiológico, hospedeiro e ambiente. A variabilidade dos quadros recorrentes da infecção viral confundem o diagnóstico clínico e a interpretação dos resultados laboratoriais.

Em muitas empresas, as perdas ocasionadas por BI são subestimadas porque apenas são contabilizadas as perdas mais evidentes e comuns. Por exemplo, no caso dos frangos de corte, muitas vezes apenas a mortalidade é considerada como a única perda por BI, sem serem consideradas outras despesas e prejuízos como a medicação antimicrobiana, conversão alimentar deficiente e condenações por aerosaculite entre outras consequências. No caso das aves de vida longa, às perdas por queda na produção e qualidade de ovos têm que ser adicionadas a outros detrimentos como a queda da fertilidade, mortalidade embrionária, etc.

Quer saber mais? Acesse a revista Avicultura Industrial e leia o artigo na íntegra

Avicultura Industrial