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Agronegócio brasileiro precisa investir em sua imagem no plano internacional

ssa é a leitura que faz o publicitário e fundador do grupo ABC, Nizan Guanaes, presente no Global Agribusiness Forum 2016 nesta terça - ­feira

Agronegócio brasileiro precisa investir em sua imagem no plano internacional

O agronegócio brasileiro precisa começar a investir em sua imagem no plano internacional. Essa é a leitura que faz o publicitário e fundador do grupo ABC, Nizan Guanaes, presente no Global Agribusiness Forum 2016 nesta terça­feira, em São Paulo. Para ele, o país precisa ser lembrado como sinônimo da produção de alimentos de qualidade. “Quando pensar em Brasil, é preciso pensar em comida”, disse. Na avaliação do publicitário, sem o posicionamento dos produtores e empresas do primeiro setor brasileiro, perde­se boas oportunidades com novos mercados e maiores conquistas para o país.

“O que vocês pretendem fazer no Rio de Janeiro?”, provocou referindo­se às Olimpíadas como uma oportunidade para o setor conquistar os turistas e imprensa internacional. “Nossas agroindústrias têm valor global, não temos que estar sitiados aqui”, observou. “É impressionante como somos voltados para dentro”. O publicitário participou do seminário “Percepção do consumidor sobre o agronegócio”, com moderação de Plinio Nastari, presidente do Datagro.

A despeito do relacionamento que confirma manter com membros do poder político, Guanaes não esconde sua preferência pelo engajamento via iniciativa privada. “Eu não gosto de governo. Não deste, mas de nenhum. Para mim, o negócio é a iniciativa privada”, afirmou o publicitário. “Se tem um programa social necessário para o País, ele deveria se chamar Minha Empresa, Minha Vida”, provocou.

Além do apoio ao empreendedorismo, sem poupar colocações provocativas, Guanaes deixou claro seu apoio ao setor do agronegócio brasileiro, reiterando a importância de empresários e trabalhadores do campo sobretudo no atual momento conturbado pelo qual a economia brasileira passa. “Precisamos de vocês. Vocês são fonte para o Brasil acreditar no Brasil. Não abdiquem desse papel”, concluiu.