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Dia do Avicultor

Avicultores colocam o Brasil no topo do ranking mundial dos exportadores de carne de frango

Neste domingo (28/08) é comemorado o Dia da Avicultura e a Revista Avicultura Industrial, junto a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e as federações de agricultura e pecuária parabenizam os avicultores brasileiros pela contribuição para o desenvolvimento do agronegócio no País

Avicultores colocam o Brasil no topo do ranking mundial dos exportadores de carne de frango

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Neste domingo (28/08) é comemorado o Dia da Avicultura e a Revista Avicultura Industrial, junto a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e as federações de agricultura e pecuária parabenizam os avicultores brasileiros pela contribuição para o desenvolvimento do agronegócio no País.

Presidente da Comissão Nacional de Aves e Suínos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Renato Simplício Lopes informa que a carne de frango é a mais consumida no Brasil, com média de 43 quilos por habitante. “Um diferencial da carne de frango frente às outras é que, em momentos de crise, com redução do poder aquisitivo do consumidor, ela torna-se opção viável para as classes econômicas C, D e E”, afirma.

As exportações brasileiras de carnes e miudezas de aves posicionam o Brasil como principal exportador mundial do segmento, o que representou divisas de R$ 22,8 bilhões, em 2015, com embarque de 4,1 milhões de toneladas. Os principais países de destino da produção brasileira são: Arábia Saudita, Japão, União Europeia, China e Emirados Árabes.

Com um plantel de 5,79 bilhões de cabeças, o Brasil produz 13,14 milhões de toneladas de carne de frango por ano, além de 2,9 bilhões de dúzias de ovos. Desse total, 30% é destinado às exportações e 70% ao mercado doméstico. Já a produção de ovos é direcionada, praticamente, toda ao mercado doméstico. Previsões da FAO (Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) apontam para um crescimento de 22% na produção brasileira, em 10 anos.

História

Acredita-se que a ave tenha chegado ao Brasil em 1503, com Gonçalo Coelho, que atracou no Rio de Janeiro. Mas a produção comercial surgiu em Minas Gerais, por volta de 1860, quando o Estado começou a despachar galináceos e laticínios para outras regiões do País.

A criação do frango, no entanto, era campestre. As aves (crioulas ou galinhas caipiras) viviam soltas e demoravam seis meses para atingir o peso de abate, na faixa de 2,5 quilos ou mais.

O processo de modernização e de produção em escala da avicultura no País começou na década de 30, em razão da necessidade de abastecer os mercados que já eram gigantescos na época.

A partir dos anos 50, a avicultura brasileira ganhou impulso com os avanços da genética, com o desenvolvimento das vacinas, nutrição e equipamentos específicos para sua criação. As grandes agroindústrias avícolas brasileiras ganharam estrutura no início dos anos 60.

Hoje, os frangos de corte são abatidos com cerca de 37 dias de idade e peso médio de 2,4 quilos. A metamorfose da avicultura comercial brasileira, com o melhoramento genético, introdução do sistema de produção integrada, nutrição balanceada, manejo adequado, controle sanitário e qualidade da carne e dos ovos é uma das maiores façanhas do agronegócio nacional e que, pelo jeito, não deve parar por aí.