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Carne de frango deve ser a mais consumida no mundo até 2020

A avaliação foi feita pelo especialista Antonio Apércio Klein, da Agropec Consultoria, em sua palestra no 9º Encontro Técnico Avícola

Carne de frango deve ser a mais consumida no mundo até 2020

O consumo de carne de frango nos próximos dois anos deve crescer e tornar esta proteína a mais consumida em todo o mundo. A avaliação foi feita pelo especialista Antonio Apércio Klein, da Agropec Consultoria, em sua palestra no 9º Encontro Técnico Avícola, que acontece em Maringá (PR).

Em 17 anos, de 2000 a 2017, o segmento avícola brasileiro ampliou em 190,8% a produção de rações – indicativo de forte crescimento da atividade –, percentual que deve continuar evoluindo, podendo até mesmo dobrar nas próximas duas décadas.

Com 650 participantes, o evento acontece no espaço Vivaro e a realização é da Integra e do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar).

Klein, que discorreu sobre a importância da fábrica de ração no resultado zootécnico, disse que “não se pode deixar o otimismo de lado”, apostando na capacidade brasileira de superar os desafios.

O palestrante apresentou números que indicam, também, o crescimento da produção mundial de carnes no período compreendido entre 1960 e 2014. Naquele primeiro ano, a liderança ainda era da carne bovina, que foi ultrapassada na segunda metade dos anos 1970 pela suína.  Ao longo das décadas, a produção de carne bovina praticamente estagnou, enquanto as outras duas começaram uma disputa pelo primeiro lugar. A previsão, segundo Klein, que se baseia em números da FAO, é que a carne de frango seja a mais produzida e consumida no mundo até 2020. 

Embora o Encontro só termine na quinta-feira (26), já na quarta participantes que estão no evento na primeira vez, fizeram uma avaliação da 9ª edição. O técnico José Carlos da Silva conta que viajou de Florianópolis (SC), onde trabalha na Frangos Morgan, atraído pela “qualidade das palestras, a oportunidade de convivência com outros profissionais do setor e a troca de informações”.

A estudante do curso de medicina veterinária da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Camila Monteiro, diz que se inscreveu depois de conhecer a agenda de palestras que, de acordo com ela, “são de alto nível”. O tema mais interessante até o segundo dia, segundo Deyson Silva, da Globo Aves, de Cascavel (PR), foi justamente o primeiro a ser apresentado, na terça-feira (24), sobre salmonela, proferida por Alberto Back.

Ele elogiou a estrutura do evento, “com amplo espaço e comodidade”. Por fim, mesmo sem estar vinculado a nenhuma empresa, Leônidas Honorato relata ter se deslocado de Louveira (SP) especialmente para acompanhar as palestras e manter contatos com o setor.