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Desafios da inspeção de produtos de origem animal é tema de oficina em Brasília

Encontro promovido pelo Mapa reúne representantes de municípios, estados e da União para debater reestruturação do setor.

Desafios da inspeção de produtos de origem animal é tema de oficina em Brasília

Os desafios da inspeção de produtos de origem animal. Este é um dos principais temas da oficina do grupo de trabalho que debate a reestruturação do Serviço de Inspeção Brasileiro de Produtos de Origem Animal (Sisbi/POA). O encontro, promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), reúne representantes dos municípios, estados e da União. A oficina começou nesta terça (11) e vai até quinta-feira (13), na sede do IICA, em Brasília.

Os participantes da oficina apontaram como principais desafios do setor a necessidade de adequar a frequência da fiscalização em estabelecimentos sob regime de inspeção periódica, de redistribuir os servidores e de atualizar as técnicas de inspeção. Eles defendem ainda a fiscalização com base em processos, com estimativa de risco; o apoio laboratorial; o controle de resíduos químicos; e mecanismos de autofinanciamento para a geração de recursos decorrentes de fiscalização dos produtos. O papel da empresa e o papel da fiscalização também foi debatido.

O coordenador-geral de Inspeção do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/Mapa), Rafael Olivieri Filipputti, fez palestra sobre a história e o contexto atual do Serviço de Inspeção Federal (SIF). “A grande capacidade de retirar os produtos de origem animal que são impróprios ao consumo humano da cadeia produtiva é um dos principais pontos positivos do nosso sistema”, destacou. Exemplo disso, acrescentou, ocorreu em 2014, quando mais de 47 mil carcaças bovinas com tuberculose caseosa ou cisticercose viva foram apreendidas pelo SIF.

A garantia da saúde pública, tanto dos produtos consumidos no Brasil quanto dos exportados, também foi um dos temas abordados por Filipputti. “O foco é não criar duas classes de consumidor. Somos uma referência de fonte de informação para adequar as ações de implementação de políticas públicas de defesa sanitária animal e de rastreabilidade”, ressaltou.

O representante do IICA no Brasil, Manuel Otero, também participou da oficina. “Queremos ser cada vez mais parceiros de vocês”, disse.

A oficina prossegue nesta quarta (12) e quinta (13).