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Primeira Semana

Exportações de carne de frango somam 105,6 mil toneladas

Com cinco dias úteis na primeira semana de junho, média diária é 32% maior que a registrada em maio

Exportações de carne de frango somam 105,6 mil toneladas

As exportações de carne de frango continuam com bom desempenho nesse início de junho. De acordo com os dados do Ministério da Economia, Comercio Exterior e Serviços entre os dias três e sete de junho foram enviadas ao exterior 105,6 mil toneladas da proteína, o que representa um valor de US$ 173 milhões.

A média de embarque diário ficou em 16 mil toneladas, 32% maior que a registrada em maio e quase o dobro da média registrada em junho de 2018. Se essa média se mantiver as exportações devem superar o mês de maio, que obteve crescimento de 5,8% em relação a abril.

No entanto, o valor pago por tonelada registrou ligeira queda. Em maio o valor médio foi de US$ 1695,30 caindo para US$ 1638,10 na primeira semana de junho, uma redução de 3,4%. No comparativo com junho de 2018 houve valorização de 10%, visto que naquele período o valor pago por tonelada foi de US$ 1488,00.

Resultados Gerais

Nas exportações, comparadas as médias até a 1ª semana de junho/2019 (US$ 912,8 milhões) com a de junho/2018 (US$ 957,8 milhões), houve queda de 4,7%, em razão da diminuição nas vendas de produtos manufaturados (-6,2%, de US$ 341,5 milhões para US$ 320,2 milhões, por conta de aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, óleos combustíveis, torneiras e válvulas, etanol e tubos flexíveis de ferro/aço), produtos semimanufaturados (-4,2%, de US$ 138,6 milhões para US$ 132,8 milhões em razão de semimanufaturados de ferro/aços, celulose, couros e peles, catodos de cobre, estanho em bruto). Por outro lado, a venda de básicos registrou aumento (+1,0%, de US$ 455,1 milhões para US$ 459,8 milhões por conta de minério de ferro, carnes de frango, bovina e suína, minério de cobre, café em grão e algodão em bruto). Relativamente a maio/2019, houve queda de 5,5%, em virtude da redução nas vendas das três categorias de produtos: básicos (-9,7%, de US$ 509,4 milhões para US$ 459,8 milhões), semimanufaturados (-0,9%, de US$ 134,0 milhões para US$ 132,8 milhões) e manufaturados (-0,8%, de US$ 322,8 milhões para US$ 320,2 milhões).

Nas importações, a média diária até a 1ª semana de junho/2019, de US$ 695,7 milhões, ficou 2,0% acima da média de junho/2018 (US$ 682,1 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com aeronaves e peças (+163,2%), leite e derivados (+88,0%), equipamentos mecânicos (+32,7%), equipamentos eletroeletrônicos (+26,2%) e alumínio e suas obras (+13,1%).  Ante maio/2019, registrou-se crescimento de 2,2%, pelo aumento nas compras de aeronaves e peças (+55,3%), equipamentos mecânicos (+46,8%), alumínio e suas obras (+29,8%), equipamentos eletroeletrônicos (+21,0%) e plásticos e obras (+6,3%).