As aves são importante fonte de proteína animal em todo o mundo, sendo a carne de frango a segunda mais consumida mundialmente, com perspectivas para se tornar a primeira em 10 a 20 anos. Ademais, as aves são capazes de se adaptar à maioria das condições e áreas geográficas, possuem ciclo de produção rápido, seu preço de compra é relativamente baixo e possui uma alta taxa de produtividade, sendo que para sua produção confinada não se faz necessário grandes áreas de terra. Existem diferentes sistemas de produção de aves, que vão desde a produção de fundo de quintal, para sistemas altamente tecnificados e verticalmente integrados às industriasindústrias. A produção de aves de fundo de quintal é distribuída na maioria das áreas rurais e peri-urbanas do mundo e baseia-se principalmente na criação de aves domésticas, tanto terrestre como aquática. Avicultura de forma intensiva é mais comum em países desenvolvidos, mas nas últimas décadas, muitos países em desenvolvimento também adotaram esse sistema a fim de satisfazer a crescente demanda por proteínas de origem animal e de baixo custo. Com isso, também aumentou nos últimos tempos o risco de transmissão de certas doenças de aves para áreas anteriormente não afetadas, sendo este um resultado da globalização e da possível persistência e disseminação de agentes infecciosos através de reservatórios domésticos e silvestres. A ampla distribuição da Doença de Newcastle (ND) e epidemias de gripe aviária (IA) que ocorreram ao longo dos últimos vinte anos constituem exemplos do impacto negativo de tais doenças na produção do setor avícola e na sociedade como um todo (LESLIE, 2000). Diferentes estratégias podem ser implementadas para prevenir e controlar a propagação de tais doenças, portanto, para atingir esse objetivo de forma eficaz, o plano de controle de doenças nas aves inclui o uso da vacinação. As vacinas são, de fato, um componente importante de prevenção, controle erradicação de doenças em todo o mundo. A sua utilização na avicultura é tradicionalmente destinada a evitar ou minimizar o aparecimento da doença clínica nas produções, para assim, aumentar o desempenho zootécnico. Vacinas e programas de vacinação variam muito, dependendo de vários fatores locais (como tipo de produção, nível de biosseguridade, padrão local da doença, status da imunidade materna, vacinas disponíveis, custos e perdas potenciais e das exigências dos mercados compradores). A vacinação aliada às medidas de biosseguridade na avicultura implicará na redução do uso de antibióticos, reduzindo o risco de resíduos na carne. Além disso, os animais não sofrerão o risco de ter seu desempenho produtivo comprometido com as doenças para as quais foram imunizados e reduzindo perdas por condenação de partes ou de toda uma carcaça acometida por enfermidade infeciosa. Neste artigo, os autores fornecem uma visão sobre o uso de vacinação para o controle de infecções de aves em qualquer região e tipo de produção, com particular ênfase para o controle das doenças aviárias.
Sanidade
Fatores que influenciam a eficácia da vacinação nas aves
Este artigo da Embrapa, divulgado na edição da outubro da Revista Avicultura Industrial, fornece uma visão sobre o uso de vacinação para o controle de infecções de aves em qualquer região e tipo de produção, com particular ênfase para o controle das doenças aviárias.
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