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Gripe Aviária

H5N1 causa enormes prejuízos na África Central

Nações em toda África Ocidental e Central estão em alerta máximo com a estirpe altamente patogênica de Influenza Aviária H5N1 que tem sido detectada na região, com efeitos devastadores em todos os países

Nações em toda África Ocidental e Central estão em alerta máximo com a estirpe altamente patogênica de Influenza Aviária H5N1 que tem sido detectada na região, com efeitos devastadores em todos os países.

Camarões tornou-se o mais recente país africano a detectar um surto de Influenza Aviária (IA). Países vizinhos – Nigéria, República da África Central, Guiné Equatorial, República do Congo e Chade – já temem pela sua produção de aves.

A economia de Camarões perdeu cerca de US$ 20 milhões, como resultado direto do H5N1.

A Nigéria está ainda se recuperando de uma crise da gripe aviária devastadora com 750 focos, que resultou na morte de 3,5 milhões de aves.

Burkina Faso, Costa do Marfim, Gana e Níger também relataram ter detectado o H5N1.

Efeitos Devastadores

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) alertou que Camarões teme que a doença possa estar viajando para o Sul. Respostas de emergência internacionais foram acionadas para conter a doença, com exames de saúde dos trabalhadores das indústrias avícolas em funcionamento no país.

“Nós estamos olhando para uma doença que se espalha rapidamente e que tem efeitos devastadores sobre os meios de subsistência nas comunidades”, disse Abebe Haile Gabriel, representante regional adjunto da FAO para África. “O H5N1 provoca grandes perdas de alimentos nutritivos e ameaça a subsistência dos agricultores, especialmente em ambientes com recursos pobres onde os governos têm dificuldade em lhes fornecer ajuda financeira pelas perdas”, disse ele, acrescentando: “As restrições comerciais, muitas vezes representam uma dificuldade adicional em economias já em dificuldades”.

O H5N1 é uma das cepas mais mortais da Influenza Aviária e causou a morte de dezenas de milhões de aves, enxugando bilhões de dólares de empresas no mundo todo desde que o vírus se espalhou pela primeira vez em 2013.

A FAO está trabalhando em estreita colaboração com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para colocar em ação planos de contingência para o vírus. As investigações sobre potenciais casos de Influenza Aviária e a fonte de infecção também estão em andamento.