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Editorial

Impactos econômicos da coccidiose

Confira a nova edição da revista Avicultura Industrial que já está no ar. Na matéria de capa, estudo Embrapa fala sobre os impactos da enfermidade na produção avícola e muito mais

Impactos econômicos da coccidiose

divulgaçãoA coccidiose aviária é uma das enfermidades de maior impacto econômico da avicultura mundial. No mundo, são estimados prejuízos da ordem de US$ 1,5 bilhão a cada ano. Os parasitas do gênero Eimeira sp. se multiplicam na mucosa intestinal das aves, causando danos no local e reduzindo sua capacidade de digerir e absorver nutrientes. A forma mais comum de contaminação é via ingestão de oocistos espurolados presentes no ambiente, principalmente na cama de aviário, mas também em ração e água. A prevenção e controle se dão por meio do uso de anticoccidiostáticos, de vacinas e da adoção de manejos adequados da cama do aviário. O tema é debatido nessa edição com a publicação de artigo técnico, acompanhada da opinião de técnicos de empresas do setor de saúde animal.

Outra importante causa de prejuízos na avicultura são as alterações cutâneas e lesões identificadas nos frigoríficos pós-abate. Elas são responsáveis pela condenação total ou parcial da carcaça, justamente em uma etapa em que todo o dispêndio de produção da ave já foi investido. Ou seja, todas as perdas no abatedouro repercutem no custo de produção. Dados do Serviço de Inspeção Federal (SIF) indicam que as principais causas de condenação de aves nos frigoríficos brasileiros se relacionam a contaminações, contusões, dermatoses e celulite. A seção Estudos da Embrapa traz um importante panorama sobre o assunto.

A revista traz ainda uma matéria especial sobre o sistema produtivo de ovos orgânicos da Fazenda da Toca, propriedade localizada no município de Itirapina, interior de São Paulo. Com áreas para produção de grãos, frutas e outras variedades agrícolas, a Toca se tornou uma referência em sustentabilidade. Outro destaque, é o estudo que avaliou o desenvolvimento de órgãos digestivos de frangas alimentadas com níveis crescentes de fibra bruta e bagaço de cana e farelo de trigo na fase de cria, recria, pré-postura e postura. Níveis moderados de fibra na ração melhoram a digestibilidade dos nutrientes e o próprio desempenho animal.

 

Uma boa leitura!

Humberto Luis Marques