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Integração

Integradora do Noroeste do PR tem até o dia 31 para se posicionar sobre reinvindicações dos avicultores

Após várias reuniões, os produtores de frango do Noroeste do Paraná aguardam a resposta do abatedouro que integra a produção na região para as reivindicações dos produtores. Segundo o Grupo de Avicultores Integrados e Reunidos, a empresa tem até o dia 31 de março para se manifestar.

Integradora do Noroeste do PR tem até o dia 31 para se posicionar sobre reinvindicações dos avicultores

Após várias reuniões, os produtores de frango do Noroeste do Paraná aguardam a resposta do abatedouro que integra a produção na região para as reivindicações dos produtores. Segundo o Grupo de Avicultores Integrados e Reunidos, a empresa tem até o dia 31 de março para se manifestar.

Os principais anseios e discussões pautadas foram o aumento drástico do custo de produção para os avicultores, o reajuste imediato da tabela de pagamento em até 20 % conforme resultado para cobrir a defasagem dos 2 últimos anos sem reajuste de tabela; a concretização de um programa de reajuste anual de acordo com algum índice ou em função do custo de produção; implementar o Check List para bonificar o produtor que é zeloso e também possui máquinas e estruturas diferenciadas e que geram um custo adicional; ajuste do intervalo sanitário entre 8 e 12 dias, apólice de seguro coletivo para os aviários e geradores; e melhorias na ração, qualidade dos pintainhos e outras bonificações para eventos extra normalidade.

“É importante salientar que tudo é reajustado anualmente e alguns índices são utilizados para isso, quando ficamos a mercê de uma tabela que não é reajustada temos o nosso patrimônio corroído pela inflação e pelo aumento de custos de produção, e ainda mais, delapidado pela depreciação das estruturas e equipamentos”, explicou o comunicado do Grupo. “Diante de uma reunião anterior, algumas respostas parciais já vieram por parte da integradora, porém ainda não a contento nem mesmo o suficiente para sanar a defasagem de resultado e pagamento que estamos sofrendo nos últimos 2 anos”, esclarece o documento.

Entenda o caso

Há cerca de dois anos, produtores de frango da região Noroeste não estão conseguindo fechar as contas do mês, amargando além dos prejuízos o desanimo. A situação é preocupante e levou um grupo com mais de 80 avicultores a se organizar para tentar salvar a categoria. A grande vilã na redução dos lucros foi a energia elétrica, com aumento 130% em dois anos. Para colocar o aviário para rodar, a despesa gira em torno de R$ 0,54 por ave abatida. Quando o aviário é financiando é colocado um acréscimo no custo de R$ 0,42 por ave abatida e depreciação R$ 0,11. Por vez, o produtor gasta R$ 1,07 para entregar uma ave, que em média está recebendo R$ 0,70. Nesta conta, o prejuízo é de R$ 0,37.