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Carne Suína

Mercado suíno fecha novembro com preço em alta e boa demanda

A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 58,3 mil toneladas, com média diária de 2,9 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 2.620,70.

Mercado suíno fecha novembro com preço em alta e boa demanda

O mercado brasileiro de carne suína encerrou novembro com preços em alta e uma boa demanda, tanto interna quanto externa. O analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, destaca que o desempenho favorável da segunda quinzena do mês contribuiu com o avanço dos preços. “Os frigoríficos relatam que há uma expectativa de resultados ainda melhores em dezembro, mês caracterizado por um consumo aquecido devido às festividades de final de ano”, sinaliza.

Segundo levantamento de SAFRAS & Mercado, a média de preços pagos pelo suíno vivo na Região Centro-Sul chegou a R$ 3,66 no final de novembro, um avanço de 4,41% em relação ao início do mês, de R$ 3,50. Já a média de preços pagos pelos cortes de pernil avançou 2,5%, de R$ 7,27 para R$ 7,45. Já a média da carcaça, na mesma comparação, teve incremento de 2,3%, de R$ 6,21 para R$ 6,35.

Maia informa que as exportações de carne suína “in natura” do Brasil foram positivas e renderam US$ 152,9 milhões em novembro (20 dias úteis), com média diária de US$ 7,6 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 58,3 mil toneladas, com média diária de 2,9 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 2.620,70.

Em relação a outubro, ocorreu uma elevação de 14,9% na receita, ganho de 9,5% no volume e alta de 4,9% no preço. Na comparação com novembro de 2015, houve alta de 25,3% no valor total exportado, ganho de 5,6% na quantidade total e valorização de 18,7% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

A análise de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo no final de novembro foi cotada a R$ 81,00, ante os R$ 76,00 do início do mês. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo subiu de R$ 3,03 para R$ 3,12. No interior a cotação passou de R$ 3,51 para R$ 3,63. Em Santa Catarina o preço do quilo pulou de R$ 3,13 para R$ 3,16 na integração. No interior catarinense, a cotação avançou de R$ 3,45 para R$ 3,53. No Paraná o quilo vivo passou de R$ 3,76 para R$ 3,80 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo subiu de R$ 3,25 para R$ 3,26.

No Mato Grosso do Sul a cotação passou de R$ 3,04 para R$ 3,05 na integração, enquanto em Campo Grande o preço avançou de R$ 3,20 para R$ 3,23. Em Goiânia, o preço avançou de R$ 3,95 para R$ 4,30. No interior de Minas Gerais o quilo subiu de R$ 3,95 para R$ 4,40 e, no mercado independente mineiro, a cotação avançou de R$ 3,73 para R$ 4,10. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis teve acréscimo de R$ 3,18 para R$ 3,40. Já na integração do estado a cotação passou de R$ 3,10 para R$ 3,20.