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Sustentabilidade

Mesa-redonda discute como difundir novas tecnologias que estimulem a agropecuária de baixo carbono

O evento tem o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), acontecerá em seu auditório, na Esplanada dos Ministérios, além de contar com o patrocínio da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio.

Identificar os caminhos para suprir a carência de conhecimento do produtor rural sobre práticas da agropecuária de baixo carbono é o objetivo principal da mesa-redonda marcada para 24 de outubro, segunda-feira, em Brasília (DF), promovida pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. O evento tem o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), acontecerá em seu auditório, na Esplanada dos Ministérios, além de contar com o patrocínio da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio. 

A Coalizão Brasil tem um grupo de trabalho focado em agropecuária de baixo carbono (GT ABC), responsável pela organização da mesa-redonda. A programação inclui: as políticas públicas necessárias, alcançando, inclusive, a agricultura familiar; exemplos de sucesso ligados a empresas que ajudam a fornecer assistência técnica no campo; possíveis sinergias entre os setores público e privado (com participação do BNDES); e qualidade da assistência disponível, bem como o preparo de agentes responsáveis por levá-la ao produtor rural. O encerramento do encontro ficará a cargo de João Campari, assessor especial do ministro da Agricultura, Blairo Maggi.

“Vários casos de sucesso demonstram a rentabilidade das técnicas de baixo carbono, virtuosas por reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE). O que falta agora é ampliar a assistência técnica ao produtor, o que passa por formação de mão de obra e inclui incentivos nos canais de financiamento”, explica Juliana Monti, coordenadora de Sustentabilidade da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG).

Em sua fase inicial, o retorno financeiro das práticas de baixo carbono é um pouco mais demorado na comparação com o modo convencional. “Porém, o custo da produção é menor, além do que, o produtor ganha competitividade no médio prazo”, afirma Juliana. “No mercado internacional, a perspectiva é promissora, pois, cada vez mais, os grandes compradores exigem parâmetros de preservação ambiental.”

No campo, também há interesse manifesto por essa opção. “O que mais ouvimos dos produtores é que falta assistência técnica para avançar”, observa Marina Piatto, coordenadora da Iniciativa de Clima e Agropecuária do Imaflora. Na intenção de unir esforços para mudar esse cenário, o debate do dia 24 contará com membros do governo, representantes do setor privado e especialistas de organizações ambientais. “Precisamos dar escala à assistência técnica, difundir casos de sucesso, entender o lado do financiamento e, a partir daí, definir encaminhamentos e ações em conjunto”, assinala Marina.

Vale lembrar que a ampla adoção das práticas de baixa emissão é crucial para o Brasil cumprir seu compromisso no Acordo de Paris. Dentre outras metas, até 2030, o país prevê recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e implantar a integração lavoura-pecuária-floresta em outros 5 milhões de hectares.

Serviço:

Mesa-redonda: Assistência técnica, difusão de tecnologia e financiamento: caminhos para a consolidação da agropecuária de baixo carbono

Data: 24/10/2016

Local: Auditório do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) — Esplanada dos Ministérios, Bloco D — Brasília (DF)

Horário: das 13h às 18h

Inscrições: [email protected]

Realização: Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura

Apoio: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

Patrocínio: Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Agroicone, Fundação Solidaridad, Instituto Arapyaú, Instituto BioSistêmico (IBS), Imaflora e WWF Brasil