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Insumos

Milho apresentou quedas em novembro com melhor oferta

O período foi de melhor andamento dos negócios e o aumento da oferta em grande parte das regiões de comercialização do país trouxe pressão sobre as cotações.

Milho apresentou quedas em novembro com melhor oferta

O mercado brasileiro de milho apresentou preços mais baixos no balanço do mês de novembro. O período foi de melhor andamento dos negócios e o aumento da oferta em grande parte das regiões de comercialização do país trouxe pressão sobre as cotações.

Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os principais consumidores do mercado não encontraram dificuldades para se abastecer. “Toda essa situação é um desdobramento da instrução de tradings e cooperativas, que trabalharam para esvaziar os armazéns e silos, no intuito de preparar a infraestrutura e a logística para o escoamento da soja durante o primeiro trimestre”, indicou. Assim, naturalmente, mais milho foi disponibilizado para o mercado, daí o declínio dos preços.

No balanço mensal, a cotação do milho em novembro caiu em Campinas (CIF) de R$ 42,50 para R$ 37,00 a saca de 60 quilos. Na mogiana paulista, o preço no mês baixou de R$ 40,00 para R$ 35,50 a saca. Já em Cascavel, no Paraná, o mercado recuou no período de R$ 37,00 para R$ 34,00 a saca. No Rio Grande do Sul, o preço em Erechim caiu de R$ 45,00 para R$ 42,00 ao longo de novembro.

Exportações

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 156,4 milhões em novembro (20 dias úteis), com média diária de US$ 7,8 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 961,5 mil toneladas, com média de 48,1 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 162,60. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Na comparação com a média diária de outubro, houve uma retração de 17,9% no valor médio exportado, uma perda de 12,7% na quantidade e perda de 5,9% no preço médio. Na comparação com novembro de 2015, houve perda de 80,4% no valor total exportado, retração de 79,8% na quantidade total e desvalorização de 3,2% no preço médio.