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Milho sem referência de Chicago

Se o dólar retornar ao nível de R$ 3,50, as cotações podem buscar patamares mais altos, próximos de R$ 38,50 a saca.

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De acordo com o analista de mercado da Labhoro Corretora, Tiago Delano, as cotações têm sido influenciadas pelo comportamento do dólar. Já a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,39 na venda, com ganho de 0,07% no final da tarde desta quinta-feira com o feriado norte-americano e mais um dia sem intervenção do Banco Central brasileiro no mercado de câmbio.

“Temos uma resistência de R$ 38,20 no contrato janeiro/17 e algumas recompras técnicas ou até mesmo algumas posições compradas depois do vencimento ter se aproximado do suporte técnico, de R$ 37,20 a saca. Ainda assim, não acreditamos em patamares mais elevados do que esses, mesmo com o dólar firme”, pondera o especialista.

Ainda na visão do analista, se o dólar retornar ao nível de R$ 3,50, as cotações podem buscar patamares mais altos, próximos de R$ 38,50 a saca. “Porém, podemos ver mais um movimento de venda de posições. Assim como, se o mercado romper a linha dos R$ 37,00 a saca”, completa Delano.

Enquanto isso, no mercado interno, as cotações do cereal tiveram ligeiras movimentações ao longo do dia. Na região de Avaré (SP), a saca do milho caiu 6,08% e o preço ficou em R$ 36,63. Já em Tangará da Serra (MT), o valor recuou 3,85%, com a saca a R$ 25,00. Em Campo Grande (MS), a baixa foi de 3,45%, com a saca a R$ 28,00.

Ainda em Mato Grosso, na localidade de Campo Novo do Parecis, os preços cederam 1,96%, com a saca também a R$ 25,00. Em Ponta Grossa (PR), a saca fechou o dia a R$ 35,50, com desvalorização de 1,39%. O dia também foi negativo na região de Campinas (SP), com a saca a R$ 38,60 e perda de 1,28%. Nas demais praças pesquisadas pela equipe do Notícias Agrícolas, o dia foi de estabilidade.

No mercado doméstico, as cotações cederam e ainda podem recuar, segundo reportam os analistas. O cenário é decorrente da perspectiva de melhora na oferta, especialmente com o bom andamento da safra de verão, até esse momento. Paralelamente, as exportações brasileiras caíram no último mês em relação ao ano passado, o que também ajuda a pesar nos preços do cereal.

Ainda nesta quinta-feira, o Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) elevou sua estimativa para a safra global de milho na temporada 2016/17 em mais de 7 milhões de toneladas. Com isso, a produção mundial deverá ficar em 1,042 bilhão de toneladas, com aumento decorrente, especialmente das expectativas de produção maior nos Estados Unidos e no Brasil.

Bolsa de Chicago

Devido ao feriado de Ação de Graças comemorado nos Estados Unidos nesta quinta-feira (24) não houve negociação para o milho na Bolsa de Chicago (CBOT). As negociações serão retomadas nesta sexta-feira (25). Tradicionalmente, reportado às quintas-feiras, o relatório de vendas para exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) também será reportado nesta sexta-feira.