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Produção

Mortalidade nas granjas paulistas cresceu mais de 10% nos últimos meses

De acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo em muitos casos, a mortalidade se deu por queda de energia, além de outras adversidades que não representam  uma doença

Mortalidade nas granjas paulistas cresceu mais de 10% nos últimos meses

Durante o encontro entre com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo para renovação do convênio com a Associação Paulista de Avicultura (APA), o presidente da entidade, Érico Pozzer disse que nos últimos meses a mortalidade nas granjas paulistas cresceu mais de 10%. 

Segundo informações da secretaria, o presidente da APA reforçou que o setor privado tem interesse em apoiar o Estado para garantir a segurança dos planteis paulistas. “Nós temos um corpo técnico que trabalha em conjunto com as regionais da Secretaria que podem atuar em horários alternativos para atender melhor os produtores”, disse, ressaltando que, nos últimos meses, cresceu acima de 10%o índice de mortalidade de frango nas granjas.

O órgão explicou que em muitos casos, a mortalidade se deu por queda de energia, além de outras adversidades que não representam necessariamente uma doença. “Mas quando há um caso de morte de acima de 10% em uma granja, a secretaria deve ser comunicada para que o técnico verifique o motivo. Então, essa equipe da associação tem mais flexibilidade para agir e potencializa a rede de apoio”, enfatizou a comunicação da secretaria.

Presente no encontro, o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, destacou que a avicultura paulista é fundamental para o agronegócio brasileiro, sendo que São Paulo é o primeiro Estado produtor de ovos e o quarto de carne de frango no País, por isso, não deve baixar a guarda na questão sanitária. “A parceria entre os setores público e privado é ‘a chave do sucesso’ para questões como o desafio da produtividade e a abertura de mercado para o setor”, disse.

Arnaldo Jardim afirmou que o Governo paulista está empenhado em garantir a qualidade sanitária dos planteis. O Laboratório de Patologia Avícola do Instituto Biológico, em Descalvado, é o único no Estado de São Paulo e um dos poucos no Brasil que atesta sanidade de plantéis avícolas para as doenças de influenza aviária e laringotraqueíte, indispensável para o trânsito internacional com vista à exportação de material genético.

Cerca de 70% de todo o material genético de frangos e ovos férteis exportados por São Paulo são analisados no Instituto Biológico, que em 2015 realizou 33 mil procedimentos, sendo 18 mil análises de influenza aviária e 15 mil para laringotraqueíte.

“O governador Geraldo Alckmin valoriza e prestigia a avicultura. O nosso compromisso é com o desenvolvimento da agropecuária paulista, por meio dos institutos de pesquisa e da defesa agropecuária pela inovação. Acreditamos que o caminho para aumentar a produtividade de São Paulo e recuperarmos o crescimento do Brasil é levar o conhecimento e a inovação aos produtores, assim como garantir a segurança e a qualidade dos nossos produtos”, complementou o titular da pasta estadual.

De acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), o Estado de São Paulo é o maior produtor de ovos do País, produzindo 1.057.616 mil dúzias em 2016. Já a produção de frango de corte foi de 646.443.408 toneladas e de galinha de postura foi de 49.016.300 toneladas.