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Pato e marreco, um não é o outro

Marreco e pato sempre deram muita confusão. Muita gente acha que se trata do mesmo bicho, ou, trocam um pelo outro. Confira, então, algumas características que diferenciam as duas aves.

Redação AI 02/06/2004 – 05h30 – Marreco e pato sempre deram muita confusão. Muita gente acha que se trata do mesmo bicho, ou então, trocam um  pelo outro. Ao que tudo indica, o engano começou com uma tradução do inglês. Duck significa marreco, mas foi traduzido para pato, quem, na verdade, é muscovy duck.

O marreco não tem carúnculas, aquelas verrugas avermelhadas sobre o bico e em volta dos olhos, típicas dos patos (Cairina moschata), e as penas da cauda são viradas para cima como se fosse uma vírgula. “Ao contrário do marreco, o pato tem penas lisas na cauda e postura mais horizontal”, identifica Roberto Dias, especialista em avicultura. Essas aves são originárias da América do Sul, e o marreco de Pequim (Ana boschas), como o próprio nome sugere, vem da China.

A espécie desses bichinhos domésticos de perfil empinado é a mesma de seus parentes selvagens inclusive o mesmo nome científico espalhados pelo norte da Europa, Ásia, América do Norte e parte da África. “Porém, perderam a capacidade de voar, e as fêmeas raramente chocam os ovos”, explica o professor.

Nascem com plumagem amarela, mas, na idade adulta, tornam-se brancos, com os bicos e as patas amarelas. Os machos podem atingir até 4 quilos, e as fêmeas, 3,5. “Pequim, rouen e corredor-indiano são as raças mais comuns da espécie”, afirma Roberto Dias.

O rouen, de origem francesa, é menos precoce que o Pequim, mas pode atingir o mesmo tamanho. São coloridos, os machos ostentam um colar branco, plumas verdes na cabeça, peito avermelhado e penas cinzentas no resto do corpo. As fêmeas têm plumagem cinzenta ou marrom. De porte pequeno, os indianos não são indicados para produção de carne. Além dessas, há outras raças ornamentais: Campbell, canadense, marreco-da-carolina e mandarim.