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TV Gessulli / GAF 16

Produtor deve enxergar o CAR como um passaporte para vender o seu produto

Diretor do Agroícone, Rodrigo Lima, vê a sustentabilidade  brasileira como fator importante para derrubar barreiras comerciais com outros países

Produtor deve enxergar o CAR como um passaporte para vender o seu produto

Diretor Geral do Agroícone, Rodrigo Lima, foi entrevistado pela TV Gessulli  durante Global Agribunesiness Fórum (GAF). O especialista enfatizou a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para que o produtor rural ganhe mais competitividade e abertura de mercados frente a outros países que não detém um alto índice de sustentabilidade na produção, se comparado ao Brasil.

Lima enfatiza que do ponto de vista comercial, a sustentabilidade é um ponto vivo nas negociações e pode gerar barreiras para possíveis acordos. “O setor agrícola brasileiro sofre muita pressão vinda de fora. Em relação a sustentabilidade estamos começando a virar o jogo nessa discussão”, diz, ressaltando que “a questão é que o Brasil precisa passar a mostrar isso no exterior, na mesa de negociação.”  

O especialista enfatiza que o diferencial do Brasil está diretamente ligado ao seu Código Florestal. Por isso, Lima entende que é necessário usar a conservação que o código traz nos acordos comerciais. “A Lei Florestal brasileira é super ambiciosa e não existe parecida em outro país.”

De acordo com Lima, o dados do cadastro ambiental de maio mostram que existem 97 milhões de hectares de vegetação nativa nas propriedades brasileiras. “Quando o CAR for efetivamente validade, seguramente teremos 100 milhões de hectares. Isso é um diferencial enorme. Estamos subindo uma escada para ter um green card, uma porta aberta, onde o nosso produto tem sustentabilidade”, explica. “O produtor precisa enxergar o Código Florestal e a adequação como um passaporte para ele vender o seu produto”, sugere.

Assista a entrevista na íntegra: