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Comitê

Restrição ao frango vivo do Tocantins é discutida por comitê do setor avícola

Na pauta da segunda reunião de 2016, foi discutido o status sanitário do Tocantins, de livre de doenças como a Newcastle (DNC) e a influenza Aviária (IA); a renovação dos registros de granjas; o processo de criação da Fundeaves; e a restrição comercial ao frango vivo do Tocantins, destinado aos frigoríficos registrados no Serviço de Inspeção Municipal (SIM), nos estados do Pará e Maranhão. Este último foi o mais discutido pelos membros do comitê.

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O Comitê Estadual de Sanidade Avícola (Coesa) se reuniu pela segunda vez este ano, para discutir assuntos de interesse do setor no Tocantins. O encontro foi nesta sexta-feira (06/05), no auditório da Secretaria da Agricultura, em Palmas. Empresários e produtores apresentaram aos técnicos da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) os problemas enfrentados com a legislação e comercialização de produtos avícolas. “Esse é o espaço para apresentarmos as dificuldades e as soluções para os diversos problemas com a produção e comercialização de produtos avícolas”, explica Keyty Moreira, responsável técnica pelo programa de Sanidade Avícola da Adapec. 

Na pauta da segunda reunião de 2016, foi discutido o status sanitário do Tocantins, de livre de doenças como a Newcastle (DNC) e a influenza Aviária (IA); a renovação dos registros de granjas; o processo de criação da Fundeaves; e a restrição comercial ao frango vivo do Tocantins, destinado aos frigoríficos registrados no Serviço de Inspeção Municipal (SIM), nos estados do Pará e Maranhão. Este último foi o mais discutido pelos membros do comitê. 

O gerente de produção da empresa Frango Norte, João Cláudio, explicou que as reuniões do comitê são sempre positivas, pois reúnem o segmento relacionado à sanidade avícola do Estado e os assuntos levantados são discutidos e sempre saem soluções. Segundo ele, a restrição ao frango do Tocantins pelos estados do Pará e Maranhão está causando grandes prejuízos ao setor. “Hoje nossa empresa na região norte está com uma ociosidade de 20% da capacidade produtiva de frango abatido. O nosso leque de mercado poderia ser muito maior se não fossem essas barreiras ao frango vivo tocantinense”, disse João Cláudio. 

O presidente da Adapec, Humberto Camelo, destacou que as medidas dos estados do Pará e Maranhão, de restringir a comercialização de frango vivo são comerciais e não sanitárias. “Nosso status sanitário é superior ao dos dois estados. O que explica esse embargo é somente a parte comercial. Pará e Maranhão querem assegurar mercado ao frango produzido por lá”, disse Humberto, lembrando que o assunto já foi levado ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). 

Ainda na reunião do Coesa, ficou definido que a classe vai trabalhar na articulação junto aos parlamentares tocantinenses, ao Mapa, ao Governo do Tocantins e aos governos do Pará e Maranhão, no sentido de eliminar as barreiras impostas ao produto tocantinense. A próxima reunião do comitê está prevista para acontecer no dia 24 de junho próximo. 

Coesa 

Fazem parte do comitê o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ruraltins, Universidade Federal do Tocantins (UFT), Secretaria Estadual da Agricultura e Pecuária (Seagro), Associação dos Avicultores do Centro do Tocantins, Associação dos avicultores do norte do Tocantins, Frango Norte, Asa Norte, Santa Isabel e Frango Americano.