A avicultura brasileira e o mercado de mundial das carnes
A principal novidade é o forte crescimento da China, que em 2019 tornou-se o segundo maior produtor mundial, ocupando a posição até então do Brasil
A ocorrência da Peste Suína Africana (PSA) na China no segundo semestre de 2018 tem causado grande impacto nas cadeias da proteína animal de todo o mundo afetando a produção, o comércio internacional e o consumo das carnes. Dados publicados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), mostram uma significativa redução na produção mundial de carne suína.
Tomando como referência o ano de 2018, quando a produção mundial desta carne atingiu perto de 113 milhões de toneladas, caiu em 2019 para 101 milhões de toneladas e a previsão para 2020 é de situar-se em 98 milhões de toneladas. Esta expressiva redução na disponibilidade induziu um novo dinamismo no mercado das carnes. A eliminação de rebanhos suínos na China, com o intuito de erradicar a PSA, é considerada a principal causa da queda na produção do país, fato que estimulou a expansão da produção da carne de frango e bovina.
A cadeia produtiva do frango, por ter um ciclo de produção mais curto, apresentou maior crescimento da sua oferta. A carne bovina, por sua vez, por ter um ciclo de produção mais longo, teve uma resposta mais modesta. As projeções indicam que a produção mundial de carne de frango supere a da carne de suínos em 2020 e mantenha-se na liderança nos anos futuros.
As exportações mundiais apresentaram um comportamento diferenciado para cada tipo de carne. Devido a intensificação das compras da China, comparando os volumes previstos para 2020 com os de 2016, verifica-se que a carne suína teve o maior crescimento, cerca de 33%, seguida pelas exportações de carne bovina com 20% e de frangos com 11%. As projeções para 2021 sobre 2020 mostram estabilidade nos volumes comercializados das carnes suína e bovina e um crescimento adicional de 2% da carne de frangos.
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