ABPA rebate associação da UE e atesta qualidade brasileira
Conforme a AVEC, entidade da UE, frango brasileiro não atenderia mesmas medidas rigorosas que produtores europeus
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) refutou o que seria preconceito relacionado ao frango brasileiro, em resposta à AVEC, entidade europeia que criticou o acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Conforme divulgado nesta segunda-feira (1º), a associação afirmou que a carne de frango brasileira não atende as mesmas medidas rigorosas que os produtores europeus, que ainda seriam prejudicados pelo livre comércio.
De acordo com a ABPA, a AVEC errou ao afirmar que o Brasil exporta em torno de 500 mil toneladas anuais para os países do bloco. Citando dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a associação nacional informa que, no ano passado, o Brasil exportou 240 mil toneladas para a União Europeia, equivalente a menos de 2% do total da produção europeia no ano, de 12,2 milhões de toneladas. “Nem mesmo o atualmente maior exportador para o Bloco Europeu, a Tailândia, efetiva tamanho volume”, afirma a ABPA na nota.
Outro ponto destacado pela entidade é a avaliação preconceituosa da AVEC à respeito do frango brasileiro. Segundo a ABPA, o Brasil possui um dos melhores padrões de qualidade do mundo. “Não há qualquer confirmação de casos de saúde pública relacionados aos produtos brasileiros”, diz, citando ainda que a indústria nacional exporta carne de frango para mais de 150 países, incluindo os mercados mais exigentes, como União Europeia, Japão e outros.
A carne de frango brasileira, ainda segundo a entidade, é inspecionada pelas autoridades brasileiras, pelas autoridades dos países importadores e por mais de mil auditorias privadas internacionais, que visitam anualmente o sistema avícola do Brasil.
Assuntos do Momento

Abatedouro móvel é solução para reduzir abates clandestinos e impulsionar pequenos negócios
País tem 6 abatedouros móveis em funcionamento; normativa federal específica impede maior disseminação da tecnologia

Milho e soja começam o ano com altas pelo país, aponta Cepea
O bom ritmo das exportações em dezembro e os preços elevados nos portos impulsionaram as cotações


Avicultores da Republica Dominicana sofrem com alta dos insumos
Em um ano os preços do milho e da soja aumentaram 41,4% e 40,8%, respectivamente

Preços do frango caem e dos insumos sobem, aponta Cepea
De acordo com analistas, janeiro vem se caracterizando como um mês desfavorável ao avicultor

Aurora investe R$ 19 mi no conforto dos trabalhadores do frigorífico de aves de Erechim
Os investimentos estão concentrados em novo restaurante industrial, áreas de descanso e de apoio

Um basta na especulação - por Ricardo Santin
Em plena crise pandêmica, com perda do poder de compra da população, quem produz proteína animal se depara com altas de até 80% nos preços do milho e de 50% no farelo de soja