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Agroindústria quer manter sua exportação

As agroindústrias catarinenses ainda não sabem que efeito o conflito pode ter sobre as exportações.

Da Redação 19/03/2003 – Na iminência de um ataque dos EUA contra o Iraque, as agroindústrias catarinenses ainda não sabem que efeito o conflito pode ter sobre as exportações.

“É difícil prever os resultados para a economia brasileira”, disse o presidente da Federação da Agricultura de Santa Catarina (Faesc), Coopercentral Aurora e Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados (Sindicarnes), José Zeferino Pedrozo. Ele acredita que tudo vai depender da duração.

Uma corrente prevê que haverá aumento das exportações para o Oriente Médio. Os árabes deixariam de comprar produtos dos EUA em represália aos ataques. Durante a Guerra do Golfo, há 10 anos, as exportações brasileiras cresceram 25% no setor, segundo Pedrozo. Por outro lado, ele disse que a guerra vai trazer mais instabilidade ao mercado mundial.

Pedrozo prevê aumento de custos, como encarecimento dos seguros ou suspensão dos contratos de seguro dos navios que abastecem o Oriente Médio e aumento do petróleo, que terá grande impacto na economia nacional. Mesmo com o conflito, espera manter as exportações de frango.