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Mercado

Árabes se tornam terceiro maior destino da exportação brasileira

O mercado árabe ocupava a quinta posição entre os importadores de produtos do Brasil em 2018 e passou para a terceira em 2019, atrás apenas de China e EUA.<br /> 

Árabes se tornam terceiro maior destino da exportação brasileira

Os países árabes passaram a ser o terceiro maior destino das exportações brasileiras no ano passado, segundo dados da Câmara de Comércio Árabe Brasileira. Em 2018, a região ocupava o quinto no lugar no ranking de compradores internacionais do Brasil, com US$ 11,4 bilhões em importações, e em 2019 ela galgou duas posições, com importações de US$ 12,1 bilhões.

O aumento nas exportações do Brasil para os países da Liga Árabe foi de 6,3% em 2019 sobre 2018. Juntos, os países árabes ficaram atrás apenas da China e dos Estados Unidos como destino dos produtos brasileiros no ano passado, enquanto que no ano anterior estavam atrás também de Argentina e Holanda, além de China e Estados Unidos.

Segundo a Câmara Árabe, os mercados árabes sustentaram a demanda e mantiveram fidelidade aos parceiros brasileiros, num ano em que compradores importantes reduziram compras. Isso aconteceu com a China, que por causa da febre suína exterminou parte do seu rebanho, o que impactou na demanda pela soja comprada do Brasil, e ocorreu com a Argentina, que passou por forte crise econômica.

“Enquanto o mundo todo comprou 7,5% menos do Brasil, cerca de US$ 224 bilhões, e o superávit recuou 19,46%, para US$ 46,674 bilhões, os países árabes, mais uma vez, ampliaram pedidos, reforçando a importância da parceria comercial para a nossa economia”, disse o presidente da Câmara Árabe, Rubens Hannun, em material divulgado.

O Brasil exportou para os árabes principalmente frango, açúcar, minério de ferro, carne bovina e grãos. As vendas de carne de frango avançaram 6,4% para US$ 2,3 bilhões, as de açúcar recuaram 23,6%, com US$ 2,1 bilhões, e as de minério de ferro cresceram 7,2%, para US$ 1,8 bilhão. A exportação de carne bovina avançou 2,6% e ficou em US$ 1,1 bilhão e a de grãos subiu 46,4% para US$ 1,1 bilhão.

“A Arábia Saudita determinou que até 2030 só 40% da demanda de frango, por exemplo, será atendida via exportação. Hoje esse percentual é perto de 60%. Nesse cenário, as empresas brasileiras líderes em suplementos alimentares, vacinas e genética para produção agropecuária têm uma grande oportunidade de internacionalização. Em abril, realizaremos um fórum econômico para discutir essas oportunidades”, diz Hannun, sobre o Fórum Econômico Brasil-Países Árabes, que ocorrerá no dia 14 de abril na capital paulista.

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