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Carne de Frango

Aurora suspende vendas de frango para a China de unidade catarinense

Para ABPA, com a suspensão dos embarques, tanto Brasil quanto China poderão realizar suas investigações com mais tranquilidade

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A cooperativa Aurora Alimentos suspendeu voluntariamente as exportações de carnes de aves para a China de sua unidade de Xaxim (SC) desde 20 de agosto, de acordo com informações publicadas no site da autoridade alfandegária chinesa nesta terça-feira (25/08) e confirmadas pela empresa.

Em nota, a terceira maior produtora de suínos e aves do Brasil disse que recebeu a informação da cidade chinesa de Shenzhen sobre a detecção de traços do novo coronavírus, em embalagem de produto cárneo oriundo do SIF 601.

No entanto, a companhia destacou que, “conforme manifestação da OMS (Organização Mundial de Saúde) e FAO (das Nações Unidas), não há evidência científica da transmissão do vírus via produto e/ou embalagem”.

A identificação da Covid-19 em asas de frango enviadas pela Aurora foi registrada no site da cidade chinesa há pouco mais de dez dias.

“Apesar da absoluta confiança e da certeza que seu processo produtivo é isento da presença do vírus, a Aurora Alimentos, de modo a dar conforto às Autoridades Chinesas, optou por suspender temporariamente os embarques para a China, da planta de processamento de aves de Xaxim (SC), até que o episódio relatado em Shenzhen seja elucidado”, afirmou nesta terça-feira.

Segundo a cooperativa, esta decisão já foi comunicada ao Ministério da Agricultura e à Administração Geral de Alfândegas da China (GACC).

Para associação, suspensão dará mais tranquilidade às investigações

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), divulgou nota apoiando a medida tomada pela Cooperativa, para que sejam feitos os devidos esclarecimentos, após a divulgação feita por autoridades municipais de Shenzhen.

Para a Associação, a suspensão dos embarques, tanto Brasil quanto China poderão realizar suas investigações com mais tranquilidade, e destacou que a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) ressaltam que não há evidências científicas de que a carne seja transmissora do vírus.

“Ao mesmo tempo, reafirmamos que o setor exportador brasileiro já havia adotado todas as medidas para proteção dos trabalhadores e a garantia da segurança dos produtos, que foram aprimoradas ao longo dos últimos meses, desde o início da pandemia global”, finaliza a nota da associação