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AVAL anuncia as regras para criação brasileira de Frangos Caipiras

Associação Brasileira da Avicultura Alternativa )acredita que agora, além de os consumidores terem à disposição um produto mais saboroso e confiável, esse mercado deverá crescer muito nos próximos anos

AVAL anuncia as regras para criação brasileira de Frangos Caipiras

A norma estabelece padrão de produção, rotulagem, manejo, abate, controle sanitário, insumos e aditivos, documentação, entre outras exigências, para um dos alimentos mais tradicionais da culinária brasileira: a galinha caipira. AVAL (Associação Brasileira da Avicultura Alternativa )acredita que agora, além de os consumidores terem à disposição um produto mais saboroso e confiável, esse mercado deverá crescer muito nos próximos anos.

Esse sistema de produção artesanal, de crescimento mais lento, tem como resultado uma ave madura, de carne com textura tenra e saborosa e que concentra todos os nutrientes do campo. O produto, entretanto, vem ganhando relevância no mercado e nas discussões de entidades agropecuárias nos últimos anos, tanto que acaba de ganhar um marco regulatório, publicado no final de agosto pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Apesar de fornecer um produto tradicional e de conhecimento popular, o setor até então não era completamente regulamentado. A nova norma, intitulada “Avicultura: produção, abate, processamento e identificação do frango caipira, colonial ou capoeira”, define a criação e produção em escala dos frangos e galinhas caipiras, o que marca a história dessa criação no País e incentiva mais produtores a investirem neste tipo de manejo.

“Até agora, somente o ofício circular de nº 07 de 1999, norteava o setor. Este ofício ressaltava somente quesitos básicos da criação de aves caipiras, como por exemplo, o crescimento lento, a não utilização de antibióticos como melhoradores de desempenho, o acesso a piquetes externos, entre alguns outros aspectos de bem-estar animal. Esta falta de critérios mais específicos permitia interpretações diferentes que acabavam por não promover um padrão adequado de produto final, gerando descontentamento por parte do consumidor e uma baixa intenção de investimento por parte dos criadores. Este, com certeza, foi um dos maiores fatores que cercearam o crescimento do setor de aves caipiras no Brasil”, explica Reginaldo Morikawa*, presidente da Associação Brasileira da Avicultura Alternativa – AVAL.

A partir da publicação da normativa pela ABNT, para serem consideradas caipiras, as aves terão que, necessariamente, seguir os procedimentos do marco regulatório, o que também vai facilitar a realização de auditorias e adequações em programas de conformidade de instituições, como o Inmetro (Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). A norma sobre a criação e produção de aves caipiras pode ser adquirida pelo site www.abntcatalogo.com.br, e saiba mais: www.aval.org.br.