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Produção

Avicultores comemoram os reservatórios cheios no Agreste

Após longo período de estiagem, volta a chover no sertão trazendo alívio para o campo

Avicultores comemoram os reservatórios cheios no Agreste

Avícolas esperam recuperar a produção impactada pelas secas nos últimos anosSe para alguns a chuva do fim de semana trouxe transtornos, para outros ela foi sinal de redenção. Segundo relatos de produtores, há tempos não se via chuvas tão proveitosas, sobretudo no Agreste. Há seis anos consecutivos, a estiagem sacrifica essa região e o Sertão, áreas que concentram atividades produtivas cruciais para a economia de Pernambuco. O aumento do índice pluviométrico tardio vai garantir um armazenamento de água pelos próximos oito meses. O clima é de alívio.

Avicultor de São Bento do Una, no Agreste, Fernando Vilela comemora. “Várias granjas fizeram reserva de água. Tenho três açudes pequenos: dois encheram cerca de 40% e o terceiro encheu por completo. Para se ter ideia, este último fazia cinco anos que não recebia água. É para ficar feliz”, comemora. A felicidade de Vilela tem um motivo. Com as novas reservas, ele vai economizar R$ 15 mil por mês. “Como não tinha água, o jeito era pegar por meio de uma carreta, numa distância de 60 quilômetros”, relembrou.

Para cuidar das suas 110 mil aves, são necessários 60 mil litros do insumo por dia. Tudo isso para produzir 240 mil ovos por mês. O maior impacto da seca para o avicultor foi o aumento dos custos. “As despesas aumentaram muito”, ressaltou.