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Bahia: modelo para estrutiocultura

O clima, aliado ao crescente interesse comercial no setor na estrutiocultura, pode dar à Bahia a condição de Estado referência na criação de avestruz na América do Sul.

Redação AI 23/08/2002 – O clima, aliado ao crescente interesse comercial no setor na estrutiocultura, pode dar à Bahia a condição de Estado referência na criação de avestruz na América do Sul. A esta conclusão chegaram os 20 empresários e técnicos baianos que visitaram o maior país produtor da ave, a África do Sul.

O plantel baiano é formado por cinco mil animais, número pequeno em termos mundiais, mas considerável em relação ao País. “Eles têm uma experiência de mais de 100 anos na atividade, mas temos condições de montar uma cadeia produtiva compatível com a que vimos lá”, diz o diretor de Pecuária da Seagri, Luiz Rebouças.

A partir da constatação, ele acredita que já é possível impulsionar, por exemplo, a indústria de artefatos e artesanato, mas admite deixar o assunto para depois, a partir da adequação de frigoríficos para o processamento do couro e da carne da ave. Técnicos da Ufba (Universidade Federal da Bahia) que integraram a missão deverão traçar novas linhas de trabalhos sobre a estrutiocultura.

A missão serviu, também, desmistificar aspectos de manejo, criação em colônias e filhotes junto aos casais. O grupo seguiu uma programação técnica em busca de informações sobre os processos de produção de carne, peles, plumas e outros materiais feitos com as aves.

Além disso, o grupo visitou fazendas de produção, frigoríficos, curtumes, fábricas de artefatos de couro, indústrias de produção de plumas. E ainda fábricas de ração, indústria de produção de incubadoras, incubadores de ovos, quarentenários, artesanatos específicos, fazendas de corridas de avestruz, empresários e cooperativas do setor, além de exportadores.