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Sustentabilidade

Carrefour Brasil torna-se primeira empresa a adotar Unidade de Conservação Ambiental da Amazônia

A companhia contribuirá para a proteção ambiental de uma área de 75 mil hectares, em Rondônia, por meio do programa federal Adote 1Parque

Carrefour Brasil torna-se primeira empresa a adotar Unidade de Conservação Ambiental da Amazônia

Em uma parceria inédita com o Governo Federal, apoiado pelo Ministério do Ambiente e Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), o Grupo Carrefour Brasil assinou, no dia 9 de fevereiro, um termo de adoção para uma das 132 Unidades de Conservação Ambiental da Amazônia. A empresa é pioneira dessa iniciativa no país, ganhando o título de “Parceira da Amazônia” e se comprometendo com investimento de R$ 3,7 milhões para a proteção ambiental da área do Resex do Lago do Cuniã com, aproximadamente, 75 mil hectares, no estado de Rondônia.

Por meio do programa federal ‘Adote 1Parque’, que visa a arrecadar recursos diretamente para a conservação dos parques da Amazônia Legal, a companhia desenvolverá um plano de ação para aplicação dos fundos investidos que, dentre outras iniciativas, contemplam a proteção e monitoramento do bioma, a prevenção de queimadas e desmatamento, além de restauração de áreas degradadas.

Os executivos Noël Prioux, CEO do Grupo Carrefour Brasil, e Stéphane Engelhard, Vice-Presidente de Relações Institucionais da empresa, se encontraram com Jair Bolsonaro, Presidente da República, e Ricardo Salles, Ministro do Meio Ambiente, para assinar o protocolo de intenções de adoção da reserva ambiental no último dia 9 de fevereiro, em Brasília (DF). “Apoiar programas que ajudem a preservar os biomas brasileiros é um dos temas prioritários do Grupo Carrefour Brasil no que diz respeito à sustentabilidade. Esta iniciativa reforça nosso compromisso com a preservação do meio ambiente, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Agenda 2030, da ONU”, afirma o CEO.

O modelo, que já é aplicado em países como EUA, garante a oportunidade para empresas e pessoas físicas, locais e internacionais, de adotarem uma Unidade de Conservação (UC) e de atuarem ativamente com a preservação dela por, no mínimo, um e, no máximo, cinco anos. As doações são enviadas pelo doador diretamente às UCs, gerando total transparência e a garantia de que os serviços e produtos doados chegarão ao território. “Com este movimento, queremos ampliar nosso engajamento com as questões relacionadas à Amazônia, que é um bioma que necessita de cuidados, e garantir que o Grupo Carrefour Brasil está retribuindo à sociedade com ações efetivas”, finaliza Engelhard.

 

Comprometimento com a sustentabilidade e preservação do meio ambiente

Transversais aos negócios do Grupo Carrefour Brasil e potencializados pelo Act For Food, movimento de transição alimentar lançado pela companhia em 2018, os temas ambientais estão inseridos na agenda estratégica global da companhia que, dessa forma, mantém programas de produção sustentável de alimentos e de manutenção da biodiversidade, buscando desenvolver ações que preservem os biomas brasileiros por meio da produção de produtos saudáveis, acessíveis e sustentáveis.

Uma das estratégias de preservação por meio da valorização da biodiversidade é a Plataforma de Embarque de Pequenos Produtores Rurais, por meio da qual a companhia busca firmar parcerias com cooperativas de produtores locais e de pequeno porte, além de comunidades tradicionais. Ao promover a oportunidade de relacionamento com agricultores, a empresa estimula melhores condições econômicas, aumento de renda e inclusão social, e, com isso, esse produtor permanece no território e, por sua vez, atua na preservação ambiental, recuperação de biomas e na comercialização de produtos nativos dos biomas brasileiros, colaborando para o desenvolvimento sustentável de alimentos.

Na década de 90, o Carrefour foi o primeiro varejista do Brasil a implementar iniciativas voltadas à pecuária sustentável e exige de toda a sua cadeia de fornecimento o cumprimento à legislação ambiental e aos direitos humanos, repudiando qualquer prática ligada ao desmatamento e maus tratos aos animais.

Além disso, o Grupo Carrefour Brasil atua pró-ativamente em diversas frentes em prol da preservação ambiental. Desde 2007, integra a Moratória da Soja e mantém o Programa de Produção Sustentável de Bezerros, implementado pela Iniciativa para o Comércio Sustentável (IDH), no Mato Grosso, com foco no desenvolvimento de pequenos produtores. É também, desde 2010, uma das empresas comprometidas com o Desmatamento Zero no Brasil, sendo membro do conselho diretor do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS).

A companhia ainda é signatária do Protocolo Harmonizado da Pecuária (PHP) e ajudou a formular a iniciativa, ao longo de dois anos, junto ao Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) e ao MPF (Ministério Público Federal), visando à harmonização dos critérios e procedimentos de monitoramento das fazendas. O documento fornece a padronização a ser implantada por todos os frigoríficos, e, embora tenha entrado em vigor em julho de 2020, a companhia incorporou, desde 2019, os critérios do protocolo em seu sistema de geomonitoramento.

O Grupo Carrefour Brasil possui também a Plataforma de Pecuária Sustentável, que visa a fornecer carnes não oriundas de áreas de desmatamento, que, graças à ferramenta de geolocalização, também trabalha para inibir a produção em regiões desmatadas, unidades de conservação ambiental e terras indígenas. Desde 2016, a empresa possui uma política de compra responsável de carne in natura, sendo o único varejista a possuir sua própria ferramenta de geomonitoramento.

Em 2020, a companhia criou um comitê focado em pecuária, que envolve a área comercial e de sustentabilidade, com acompanhamento da cúpula executiva do grupo, e trabalha para liderar o engajamento de pequenos, médios ou grandes frigoríficos, além de ter iniciado um projeto para análise dos fornecedores indiretos, que é um elo importante na cadeia da pecuária. Esse trabalho assegura mais assertividade e consistência junto à essa cadeia, buscando estabelecer uma agenda positiva que vise à regularização dos processos, beneficiando o mercado como um todo e a sociedade.