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Mercado Interno

Com a alta nos preços das carnes, produção de ovos cresce 2,8% e atinge 5,5 milhões de dúzias em AL

Ao todo, Estado tem 862.540 galinhas poedeiras, 40.566 a menos que no mesmo período do ano passado, segundo levantamento do IBGE

Com a alta nos preços das carnes, produção de ovos cresce 2,8% e atinge 5,5 milhões de dúzias em AL

A produção de ovos de galinha em Alagoas teve um incremento de 155 mil dúzias no segundo trimestre deste ano, na comparação com os primeiros três meses deste ano, o que dá uma alta de 2,8%. A alta acontece após duas quedas seguidas e coincide com o recuo no abate de bovinos. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o instituto, a produção de ovos em Alagoas no segundo trimestre deste ano alcançou a marca de 5,5 milhões de dúzias, o que dá uma marca de 66 milhões ovos produzidos em três meses. Ao todo, o estado tem 862.540 galinhas poedeiras, 40.566 a menos que no mesmo período do ano passado.

Em todo o Brasil, a produção de ovos de galinha alcançou a marca de 985,70 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2021, alta em relação ao apurado no 2º trimestre de 2020 (0,9%) e em relação à produção do 1º trimestre de 2021 (0,5%). Com isso, a produção bateu recorde para um 2º trimestre, sendo a quarta maior produção da série histórica da pesquisa, iniciada em 1987.

Além disso, o levantamento do IBGE aponta que o abate de suínos aumentou 21% em Alagoas, no segundo trimestre deste ano. De acordo com o órgão, foram abatidas no estado 3,22 mil cabeças, contra 2,66 no segundo trimestre do ano passado. O peso das carcaças suínas aumentou 128% no período, saindo de 123 toneladas para 280 toneladas entre um trimestre e outro.

Já o abate de bovinos em Alagoas recuou 4,7% no segundo trimestre, saindo de 25,8 mil cabeças para 24,6 mil. O peso das carcaças também diminuiu entre os dois trimestres, recuando de 6,73 mil toneladas, para 6,70 mil toneladas – um recuo de 0,4%.

Em todo o País, foram abatidas 13,04 milhões de cabeças de suínos no segundo trimestre do ano, um recorde na série histórica, que começou em 1997. A quantidade significa uma elevação de 7,6% na comparação com o mesmo período de 2020 e aumento de 2,9% em relação ao primeiro trimestre.

Também de abril a junho, o abate de cabeças de frangos atingiu 1,52 bilhão. É o melhor segundo trimestre na série histórica da pesquisa, com aumento de 7,8% na comparação com o mesmo período de 2020, mas recuo de 3% em relação ao primeiro trimestre.

O abate de bovinos foi de 7,08 milhões de cabeças. Embora seja 7,4% maior que o resultado do primeiro trimestre, é o mais baixo número para um segundo trimestre desde 2011, e 4,4% inferior ao segundo trimestre de 2020.

Para o gerente da pesquisa, Bernardo Viscardi, o resultado recorde das exportações de carne suína in natura, com o pico das vendas para o exterior em junho, ajudou a compor esse cenário. “O consumo interno também foi importante, já que o preço da carne do porco é mais acessível do que a de boi”, disse. De acordo com o IBGE, o abate de bovinos manteve a tendência que começou em 2020, com a retenção de fêmeas por conta do elevado preço do bezerro.

Mesmo com a retração do abate, o volume de carne bovina in natura exportada foi o segundo maior obtido em um segundo trimestre, conforme a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex), com recorde para o mês de abril, somando 125,50 mil toneladas. Os números do abate de frangos também foram influenciados pela exportação.