Conflito no Leste Europeu pode impactar negativamente a segurança alimentar global
A escalada ocorre em momentos em que o mundo, e particularmente a América Latina e o Caribe, ainda tenta se recuperar da pandemia de Covid-19
O Diretor Geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Manuel Otero, expressou sua preocupação pela situação criada no Leste Europeu e alertou sobre as suas possíveis consequências negativas para a segurança alimentar global e o comércio de bens agropecuários.
O impacto na paz mundial, com a grande incerteza que provoca, altera o funcionamento normal dos mercados e compromete o abastecimento de alimentos, impactando seus preços e insumos chaves para sua produção, lembrou.
Além disso, ao alertar sobre esses efeitos negativos, Otero acrescentou que a escalada ocorre em momentos em que o mundo — e particularmente a América Latina e o Caribe — ainda tenta se recuperar da pandemia de Covid-19, que levou milhões de famílias à pobreza e compromete o futuro de jovens e crianças, principalmente daqueles que não podem sustentar sua escolaridade.
Diante do novo cenário, o Diretor Geral reforçou o compromisso do IICA de continuar velando pelo desenvolvimento agropecuário e o bem-estar das comunidades rurais das Américas e, também, de aumentar seus esforços em termos de cooperação e assistência técnica aos países — muitos deles importadores de alimentos —, buscando enfrentar e mitigar as consequências derivadas do conflito na região.
Assuntos do Momento

Poder de compra do avicultor de corte recua em junho
A menor demanda interna pela carne de frango, devido à renda limitada da população, sobretudo no início deste mês, pressionou o valor médio do animal vivo

Frango pode ser a carne mais consumida do mundo até 2030
Segundo o estudo, o consumo geral de carnes subirá 14% nos próximos oito anos, tendo destaque para o frango

Caem as avaliações de qualidade de milho e soja dos EUA devido a clima quente
As classificações caíram dois pontos percentuais em relação a uma semana atrás

Milho, soja e trigo despencam na Bolsa de Chicago e causam preocupações econômicas
A soja atingiu seu menor patamar desde 11 de maio e o milho atingiu seu nível mais baixo desde 6 de junho
Soja e milho dos EUA sobem na Bolsa de Chicago com recompra de posições; trigo recua
Na bolsa de Chicago, a soja para julho fechou em alta de 17,50 centavos de dólar a 16,1075 dólares o bushel
China diminui importação de soja do Brasil e aumenta dos Estados Unidos em maio
As importações da oleaginosa dos Estados Unidos alcançaram 16,77 milhões de toneladas de janeiro a maio