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Economia

Contratação de crédito rural no primeiro mês do ano-safra recua 1%

Já a procura por recursos para comercialização recuou 43%, para R$ 982 milhões, e para industrialização caiu 47%, a R$ 1 bilhão

Contratação de crédito rural no primeiro mês do ano-safra recua 1%

A contratação de crédito rural em julho, primeiro mês da safra 2022/23, somou R$ 25,8 bilhões, 1% menos que em julho de 2021. Segundo o Ministério da Agricultura, a aplicação dos recursos de custeio foi de R$ 22,2 bilhões, alta de 38%. Já a procura por recursos para comercialização recuou 43%, para R$ 982 milhões, e para industrialização caiu 47%, a R$ 1 bilhão.

“As linhas de financiamento dos investimentos também tiveram queda de 75%, ficando em R$ 1,6 bilhão”, destaca nota da pasta sobre o Balanço de Desempenho do Crédito Rural, divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria de Política Agrícola (SPA).

De acordo com a SPA, as contratações de crédito de investimento no primeiro mês do ano agrícola 2022/23 foram atípicas, em decorrência de a liberação dessas operações, realizadas com recursos equalizáveis, ter ocorrido somente a partir do último dia 19, quando foi publicada a Portaria ME Nº 6.454, que autorizou o pagamento de equalização de taxas de juros.

“Desta forma, houve atraso na realização de contratações de financiamento, sobretudo de investimentos, tendo ocorrido operações que ainda não foram divulgadas pelo Banco Central (BCB).” As contratações a partir da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) aumentaram 289% em julho, a R$ 13,2 bilhões.

O Plano Safra 2022/2023 conta com R$ 340,9 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. Desse total, R$ 246,3 bilhões são destinados ao custeio e comercialização. Outros R$ 94,6 bilhões são para investimentos. Os recursos com juros controlados somam R$ 195,7 bilhões e com juros livres, R$ 145,2 bilhões. O montante de recursos equalizados soma R$ 115,8 bilhões na atual safra, informou a Agricultura.