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Caminhoneiros

Cooperativas do Paraná param atividades devido a greve

Além da C.Vale, a Frimesa, Copegril, Lar e Alegra emitiram comunicados informando a suspensão de abates

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Cooperativas agropecuárias paranaenses estão com atividades interrompidas devido à paralisação dos caminhoneiros autônomos que ocorre desde segunda-feira (21). Além da C.Vale, a Frimesa, Copegril, Lar e Alegra emitiram comunicados informando a suspensão de abates, segundo informações do Paraná Cooperativo.

Na Frimesa Cooperativa Central, a medida afeta a industrialização de suínos, suspensa nos frigoríficos de Medianeira e Marechal Cândido Rondon. “O reinício dos abates acontecerá assim que as estradas sejam liberadas para o transporte”, afirma a Central no comunicado assinado pelo presidente Valter Vanzella e pelo diretor executivo, Elias José Zydec.

A Lar, sediada em Medianeira, está suspendendo o abate de 615 mil aves e a industrialização de outras 80 toneladas de produtos. ”A suspensão da operação de abate e industrialização tornou-se inevitável em razão dos efeitos do movimento grevista que impossibilita a passagem de caminhões com insumos necessários para abastecer as indústrias, aves vivas para o abate, expedição dos estoques para atender clientes e mercados a nível regional e nacional, bem como não permite a chegada de containers para expedir os estoques que precisam ser destinados aos portos, fazendo com que a capacidade de estocagem instalada esteja totalmente tomada”, esclarece o presidente da cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues.

Já a Copagril comunicou que as atividades serão interrompidas a partir de quinta-feira (24/05) na Unidade Industrial de Aves, em Marechal Cândido Rondon.

A partir desta quarta, a Alegra Foods, marca de carne suína da intercooperação Unium, Frísia, Castrolanda e Capal, também está interrompendo as atividades em sua indústria, localizada em Castro, em virtude da mobilização e bloqueio dos caminhoneiros nas rodovias do país. “Diante dessa situação, estamos paralisando nossas atividades hoje, nesta indústria são 1.500 colaboradores que serão dispensados em função da impossibilidade de expedição de produto acabado”, comenta Ivonei Durigon, superintendente da Alegra Foods.

Segundo comunicado da unidade, as atividades retornam assim que as estradas forem liberadas. A Alegra Foods abate 3,2 mil suínos por dia e industrializa por mês 2,5 mil toneladas de carnes. Também atua no mercado externo exportando hoje para 28 países.