DESTAQUES: Carnes em queda e ovos em alta
Um resumo das principais notícias da semana nos portais Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial
Começando com os insumos os preços da soja caíram no mercado interno nas última semanas, conforme dados do Cepea. egundo pesquisadores, a pressão veio da expectativa de safra volumosa na América do Sul, da menor demanda externa, do progresso no acordo comercial entre Estados Unidos e China e da desvalorização do dólar. Entre 17 e 24 de janeiro, os indicadores caíram quase 2% ferchando na sexta-feira passada 82,04.
Já os preços do milho seguem em alta na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea, mas o ritmo de negócios ainda é baixo. Segundo colaboradores do Cepea, a sustentação vem da demanda, visto que parte dos compradores precisa repor estoques. O movimento de alta foi mais intenso no Rio Grande do Sul, onde produtores estão retraídos, temendo queda na produtividade.
De acordo com a pesquisa global de rações 2020, divulgado pela Alltech a produção global de ração caiu 1%. Queda foi puxada pelas regiões da Asia-pacífico que registrou queda de 5,5% em relação a 2018 e o Oriente Médio com queda de 5,8%. A ração para frango de cortes foi a mais produzida em 2019 chegando a 307,3 milhões de toneladas, o Brasil produziu 32,100 milhões desse total. Mesmo com a queda significativa de 26% na produção de ração de suínos, foram produzidas em 2019 260,9 milhões de toneladas, sendo a segunda maior produção.
Na parcial do mês, Brasil exportou 42,1% a mais que a média de janeiro de 2019. Até o dia 24, o Brasil embarcou 46 mil toneladas. Com 17 dias úteis no período a média diária de embarques é de 2,7 mil tonenadas, 42,1% maior que a média registrada em janeiro de 2019 de 1,9 mil toneladas por dia.
As cotações do suíno vivo e da carne suína estão em queda neste mês. Pesquisas do Cepea apontam que as baixas nos preços da carne suína estão atreladas à demanda interna enfraquecida e ao menor ritmo de exportações. Os preços pagos pelo quilo do suíno vivo despencaram nesse fim de janeiro, de acordo com as bolsas de suínos regionais. Todos os oito estados consultados pela Suinocultura Industrial registraram redução de preço. Santa Catarina e Paraná foram os que tiveram maior desvalorização do animal. Nesses casos, os preços do quilo chegaram a R$ R$ 5,05 e R$ 4,90, respectivamente.
O preço do frango também vem registrando quedas. Em São Paulo a desvalorização oi de 15,0%, ou R$0,75 por quilo, com a carcaça sendo negociada, em média, em R$4,25 o quilo. Apesar do cenário fraco, o preço na granja se mantém estável, com a ave terminada cotada, em média, R$3,20 por quilo.
Já a média de preços dos ovos brancos e vermelhos atingiram os maiores patamares nominais para um mês de janeiro. Diferentemente do esperado para o período, as cotações da proteína seguem com forte tendência de alta. Segundo agentes do setor consultados pelo Cepea, esse cenário está atrelado ao aumento dos descartes de poedeiras mais velhas no início do mês, o que reduziu a oferta de ovos na maioria das regiões produtoras. Em Bastos (SP), o preço do ovo branco tipo extra teve média de R$ 77,53/caixa de 30 dúzias na parcial de janeiro, alta de 37,7% frente à do mesmo mês de 2019 e, ainda, a maior média nominal para janeiro na série histórica do Cepea, iniciada em 2013. Para o produto vermelho, a alta foi de 29,4%, na mesma comparação, para a média de R$ 87,73/cx neste mês, também recorde nominal.
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