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DESTAQUES: Produção cresce no Paraná e Lar investe em 3º frigorífico

Um resumo das principais notícias da semana nos portais da Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial

DESTAQUES: Produção cresce no Paraná e Lar investe em 3º frigorífico

O fechamento do 1º semestre da avicultura no Paraná aponta que o setor obteve sucesso na condução de suas atividades durante a pandemia da Covid-19, de acordo com o Sindiavipar. A avicultura paranaense projeta que os frigoríficos já tenham realizado um investimento de aproximadamente R$ 100 milhões no combate à doença. A estimativa tem como base valores médios investidos pelas indústrias do Paraná. Segundo dados do Sindiavipar, 984,7 milhões de aves foram produzidas no estado de janeiro a junho deste ano. O número é 7,1% maior que o total de abates no mesmo período do ano passado, quando alcançou a marca de 919,4 milhões de cabeças. Com isso, o segmento alcançou o melhor semestre em produção já registrado. Do total de carne de frango produzida pelo Paraná, 66,4% foi destinado ao mercado interno, enquanto 33,6% foi embarcado ao exterior.

E a Lar Cooperativa, com sede em Medianeira, no Paraná, deve atingir a marca de 700 mil aves abatidas ao dia, a partir de setembro deste ano. A cooperativa deve contar com mais um frigorífico. A estrutura locada contempla uma planta para abate de 175 mil aves/dia, uma indústria de rações e uma unidade de recepção de grãos, além da frota de veículos leves e pesados da empresa. No local serão mantidos os mais de 1.700 empregos e aproximadamente 300 aviários integrados.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, criticou a reverberação acima do razoável em relação aos casos de coronavírus detectados em frigoríficos brasileiros. Segundo a ministra, o avanço da covid-19 para o interior do País acaba “acessando municípios com o agronegócio forte, além de plantas e frigoríficos”.

Os custos mensais de produção de suínos e de frangos de corte calculados pela CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa, caíram pela primeira vez em 2020, interrompendo altas sucessivas ao longo dos últimos 12 meses. Em junho, o ICPSuíno foi de 264,50 pontos, -0,46% em relação ao mês anterior, quando foi registrado o recorde de 265,73 pontos. Já o ICPFrango fechou em 262,06 pontos, -0,65% em comparação a maio, quando chegou a 263,77 pontos, também recorde do índice.

De acordo com os dados divulgados pelo Cepea, depois de caírem com força entre março e abril, os valores do suíno vivo iniciaram um movimento de recuperação em todas as praças acompanhadas, que segue firme. Segundo colaboradores do Cepea, neste mês, a alta nas cotações tem sido intensificada pela baixa oferta de animais em peso ideal para abate. Do lado da demanda, a reabertura parcial do comércio em importantes regiões consumidoras em junho segue favorecendo a procura por carne suína ao longo de julho.