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Economia

Dólar abre em alta em dia de decisões sobre juros aqui e nos EUA

Na terça-feira (15), moeda norte-americana fechou com queda de 0,53%, a R$ 5,0428

Dólar abre em alta em dia de decisões sobre juros aqui e nos EUA

O dólar abriu em alta nesta quarta-feira (16), em dia de decisão sobre taxa de juros no Brasil e nos EUA.

Às 9h03, a moeda norte-americana subia 0,10%, cotada a R$ 5,0476.

Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 0,53%, a R$ 5,0428. Com o resultado, a moeda norte-americana acumula recuo de 3,47% no mês e de 2,78% no ano.

Cenário
 
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia a partir das 18h a sua decisão e a expectativa é de que a taxa básica de juros da economia brasileira será elevada pela terceira vez consecutiva. O mercado financeiro espera um novo aumento de 0,75 ponto percentual — o que levaria a taxa básica dos atuais 3,5% para 4,25% ao ano.

Além disso, as previsões dos economistas são de que os aumentos continuarão no decorrer deste ano. A previsão é de que a Selic termine 2021 em 6,5% ao ano, o que representará, se confirmado, uma forte puxada em relação aos 2% ao ano registrados no começo de 2021.

Nos EUA, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) anuncia a partir das 15h (horário de Brasília) a sua decisão de política monetária. A expectativa é de que o BC dos EUA não fará qualquer mudança por ora, mas investidores avaliam que o salto na inflação pode provocar uma redução dos estímulos mais cedo do que o esperado.

Com a inflação nos EUA subindo mais rápido e a previsão de que a economia crescerá no ritmo mais forte em décadas neste ano, algumas autoridades começaram a questionar se o Fed deveria manter sua taxa referencial de juros de curto prazo perto de zero e deixar inalterado o programa de compra de títulos adotado devido ao impacto da pandemia.

Na agenda de indicadores, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 2,32% em junho, depois de avançar 3,24% um mês antes. Com esse resultado, o índice acumula alta de 15,31% no ano e de 36,94% em 12 meses.