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Mercado

Egito é destaque nas exportações de frango

Embarques do produto brasileiro ao país árabe cresceram 40% no primeiro semestre. Vendas ao Oriente Médio caíram 10% no período. No geral, recuo foi de 6,4%.

Egito é destaque nas exportações de frango

As exportações de carne de frango para o Egito se destacaram no primeiro semestre do ano, com um avanço de 40% em volume sobre o mesmo período do ano passado, somando 76 mil toneladas. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) nesta terça-feira (11/07).

Dentre os principais mercados de destino da carne de frango brasileira, o país do norte da África foi o único dos árabes a apresentar crescimento. “O Egito é mesmo o grande destaque da região”, disse Ricardo Santin, vice-presidente e diretor de mercados da associação. Segundo ele, a influenza aviária prejudicou a produção naquele país que, ao mesmo tempo, experimenta um momento de aumento de consumo dessa proteína.

“A influenza aviária afetou também outros mercados próximos. Isso, aliado ao custo favorável do produto brasileiro, ajudou a melhorar nossa posição no Egito”, afirmou Santin.

No sentido oposto, as exportações para a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Kuwait, outros três países árabes entre os dez maiores destinos da carne de frango brasileira no primeiro semestre, caíram. No maior comprador do produto nacional, a Arábia Saudita, o recuo chegou a 16%, somando 321 mil toneladas, contra 380 mil toneladas embarcadas no mesmo período de 2016.

Os Emirados compraram 145 mil toneladas nos primeiros seis meses do ano, volume 9% inferior e que coloca o país na sexta posição no ranking do semestre, superado pela África do Sul. Para o Kuwait foram enviadas 61 mil toneladas de carne de frango, queda de 6% – o país é o nono maior destino, uma posição atrás do Egito.

Para o Oriente Médio, em geral, os embarques caíram 10%, para 717 mil toneladas. A região, porém, permaneceu como a maior compradora do produto. “É reflexo da situação do mercado local. Na Arábia Saudita havia níveis altos de estoque e a situação econômica do país também fez com que houvesse redução no consumo”, explicou o vice-presidente da ABPA.