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Tratamento

Empresa avícola paranaense monitora qualidade de água gerada em suas operações por meio de bioindicadores

A utilização de peixes como bioindicadores é uma das ferramentas utilizadas pela unidade de Maringá para monitorar os resultados da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE).

Empresa avícola paranaense monitora qualidade de água gerada em suas operações por meio de bioindicadores

O último Índice de Qualidade de Água (IQA), realizado pela Agência Nacional de Águas (ANA), indicou que 61% dos 891 pontos monitorados no Paraná foram considerados com qualidade ruim ou péssima. Neste cenário, ações de indústrias que visam a recuperação e preservação dessas águas são extremamente essenciais. Em Maringá (PR), a empresa GTFoods vem desenvolvendo ações de melhoria contínua em seus processos de tratamento para devolver aos cursos hídricos estes efluentes muitas vezes em melhores condições do que se encontram no meio natural.

Uma das ações de monitoramento se dá por meio de bioindicadores (alevinos jovens) na lagoa final de tratamento. Após todo o tratamento físico químico e biológico da estação de tratamento, na última lagoa do sistema foram soltos cerca de 500 alevinos jovens para se desenvolverem neste ambiente, com o objetivo de servir de parâmetro de monitoramento de qualidade dos efluentes a serem descartados no corpo hídrico.

O gerente de meio ambiente da GTFoods, Bruno Knappmann, explica que a iniciativa faz parte de uma grande readequação operacional e estrutural na ETE unidade de Maringá. “A adição de peixes como bioindicadores de qualidade de efluentes faz parte da estratégia da GTFoods de garantir excelência operacional em nossas ETE’s, desde a área operacional quanto a instalação de equipamentos no sistema. Os bioindicadores atestam a qualidade da água pois se os peixes estão se desenvolvendo na lagoa, significa que os efluentes estão com boa qualidade para emissão”, relata Knappmann.

O projeto

O processo de readequação operacional e estrutural da ETE unidade Maringá na GTFoods iniciou-se há cerca de dois anos. Com uma vazão média a ser tratada de 6.000 m³/dia, foram realizadas diversas melhorias operacionais e aquisições de equipamentos para o sistema como aeradores de maior eficiência, peneiras rotativas de sólidos além de limpezas das lagoas e treinamentos específicos com a equipe de operação.

“Todas essas ações reforçam os valores da GTFoods, que visa a utilização racional dos recursos naturais e constante monitoramento ambiental de suas operações. Os bioindicadores são a parte final de ações iniciadas logo no início do processo, onde o empenho da equipe operacional e eficiência dos processos são fundamentais para atingirmos nossos objetivos estratégicos na área. Em breve estaremos ampliando para nossas outras unidades estas iniciativas”, relata Bruno Knappmann.