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Exportação de aves crescerá 10%

Seminário em Chapecó mostra maior adequação da produção à exigência dos mercados.

Redação AI 10/09/2004 – A avaliação foi feita ontem (9) pelo diretor industrial da Cooperativa Central Oeste Catarinense (Aurora), Vicenzo Mastrogiácomo, durante o IV Simpósio Brasil Sul de Avicultura, em Chapecó (SC).

O diretor da Aurora citou que em janeiro foram vendidas 145 mil toneladas, volume que deve se estabilizar. As exportações aumentaram em janeiro, mas voltaram à normalidade. Mastrogiacomo disse que a guerra não deve afetar as vendas à região, pricipal mercado de aves do Brasil.

O Chefe do Departamento de Vigilância Química da Irlanda do Norte, Glenn Kennedy, que também foi palestrante ontem, disse que a Europa passou a exigir os testes de nitrofurano em 100% das cargas em virtude da detecção da substância, que pode causar câncer, em 56 amostras.

Kennedy disse que mais do que os produtos transgênicos, a Europa está preocupada com resíduos de drogas na alimentação. A exigência deve ser cada vez maior. Ele avalia que existe um mercado crescente para o chamado frango verde, com alimentação mais natural, mas que tem custos muito altos.

Kennedy acredita que a questão do nitrofurano não deve ter impacto direto nas exportações, pois os produtos são vendidos na Europa com marcas locais. Além disso, lotes de outros países, como a Tailândia, tiveram problemas.

Mastrogiácomo disse que as indústrias brasileiras e laboratórios estão se adaptando às exigências da Europa, para manter esse mercado. Como a produção européia tem limites de crescimento, ele acredita que o Brasil vai continuar a ocupar esse espaço. Há a perspectiva de novos mercados como a China, Índia, Malásia e Cingapura.