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Exportações em queda para o frango e alta para suíno e uma projeção para 2029

Um resumo das principais notícias da semana na avicultura e na suinocultura

Exportações em queda para o frango e alta para suíno e uma projeção para 2029

As exportações de carnes de frango in natura somaram US$ 408,2 milhões no mês de junho, valor 38,61% menor que o registrado no mesmo mês em 2019, conforme os dados divulgados pelo Ministério da Economia. A média de preço pago por tonelada embarcada foi de US$ 1.272 , enquanto o preço praticado em junho de 2019 era de US$ 1627,36. Em volume foram embarcadas 320,8 mil toneladas ante 369,7 mil toneladas em junho do ano passado, recuo de 21,49%.

As exportações de carne suína, por outro lado, continuam a ter bom desempenho. Os dados mostram que no mês foram embarcadas 86.996 toneladas, volume 39,16% maior comparado ao exportado em junho de 2019, que ficou em 56.563 toneladas.  A média diária de embarque registrada para o mês foi de 4.142 toneladas ante 2.977 toneladas em junho de 2019. No total as exportações no mês de junho de 2020 somaram US$ 187,8 milhões, valor 38,61% maior que o registrado em junho de 2019.

E a Fiesp divulgou uma estimativa para as produções do agro para 2029. De acordo com o relatório Outlook 2029, a produção de carne de frango brasileira deve manter o ritmo de crescimento, com um incremento de 29%. Serão 17,3 milhões de toneladas da proteína em 2029. Já a produção de ovos deve crescer 46% nos próximos 10 anos, chegando a 176 milhões de caixas de 30 dúzias.

A produção de carne suína, por sua vez, deve crescer 35% até 2029. Serão 5,1 milhões de toneladas produzidas. A demanda doméstica deve crescer em 27%, chegando a 3,9 milhões de toneladas em 2029. Também está prevista a evolução no consumo per capita, saindo de 14,4 kg/hab/ano em 2018, para 17,2 kg/hab/ano em 2029. O mercado externo tem previsão de obter o maior nível de avanço, crescendo 68% em comparação com 2018.

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte calculados pela CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa, tiveram mais um mês de alta em maio, subindo 1% e 0,28%, respectivamente, na comparação com abril. Os dois índices têm acumulado altas em todos os meses de 2020. O ICPSuíno foi aos 265,73 pontos, continuando a alta registrada mensalmente desde outubro de 2019. Este é o maior valor nominal do ICPSuíno desde a sua criação. Em 2020, o índice acumula alta de 10,85%. O custo por quilo vivo de suíno produzido em em Santa Catarina passou dos R$ 4,60 em abril para R$ 4,64 em maio.

Já o ICPFrango de abril chegou aos 263,77 pontos, também o maior valor nominal desde que o índice foi criado. De janeiro a maio deste ano, o acumulado já chega a 13,51%. Apenas os gastos com a nutrição dos animais subiram 12,11% em 2020. Com isso, o custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná passou dos R$ 3,40 em abril para R$ 3,41 em maio.

De acordo com relatório divulgado pela Organização Mundial para Saúde Animal (OIE), entre os dias 28 de maio a 18 de junho de 2020, 11 novos surtos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP)  foram notificados em aves comerciais em Taipei, Índia e Hungria. O total de surtos de HPAI em andamento no mundo é de 69.

E entre os dias 11 e 25 de junho, foram notificados 540 novos surtos de Peste Suína Africana em todo o mundo. É o que aponta relatório divulgado pela Organização Mundial para Saúde Animal (OIE). O total de surtos contínuos de PSA é agora 7.154 (incluindo 3.489 surtos na Romênia e 1.703 surtos no Vietnã). No relatório anterior que contemplava o período de 29 de maio a 11 junho, 554 foram notificados como novos, enquanto 7.123 surtos estavam em andamento.