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Ação

Exportadores brasileiros usam redes sociais chinesas para expandir negócios

As marcas Brazilian Chicken, Brazilian Egg e Brazilian Pork estarão no centro da ação, que destacará a qualidade dos produtos brasileiros, o status sanitário e o perfil sustentável da produção.

Exportadores brasileiros usam redes sociais chinesas para expandir negócios

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) deu início a uma nova estratégia de atuação junto ao mercado consumidor da China. Antes focando esforços junto às autoridades e às empresas importadoras, a entidade que lidera a cadeia produtora e exportadora da avicultura e da suinocultura do Brasil expandiu suas ações e agora tem como alvo o consumidor chinês.

Para atingir seu alvo, a ABPA, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), está investindo em ações nas redes sociais chinesas WeChat (equivalente ao WhatsApp), Weibo (equivalente ao Twitter) e YouKu (semelhante ao YouTube). Uma agência especializada no mercado da China foi contratada especialmente para a iniciativa.

As marcas Brazilian Chicken, Brazilian Egg e Brazilian Pork – dos projetos setoriais mantidos pela ABPA e pela Apex-Brasil – estarão no centro da ação, que destacará a qualidade dos produtos brasileiros, o status sanitário e o perfil sustentável da produção.

De acordo com o vice-presidente de mercados da ABPA, Ricardo Santin, além de conteúdo exclusivo, vídeos especiais serão disponibilizados aos usuários.  Os perfis nas redes também servirão para uma interação direta com o público alvo, especialmente donas de casa e outros perfis de consumidor.

“Já temos um trabalho bastante intensivo nas redes sociais globais, como o Facebook. A China, entretanto, é um mercado especial, com redes próprias e um perfil de ação específico. Lá, nosso grande propósito é desfazer qualquer mito em torno da qualidade dos produtos importados congelados, mostrando que a qualidade é a mesma dos produtos frescos”, explica.

Conforme o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, a ideia é levar ao consumidor informações sobre a qualidade dos produtos, o status sanitário e o perfil sustentável da produção. “Queremos destacar toda a tecnologia empregada em nosso sistema produtivo que é hoje um dos mais avançados do mundo. Além de fortalecer laços, queremos tornar mais sólida, também a confiança de quem adquire o produto na gôndola”, explica Turra.

A China é hoje o segundo maior importador de carne de frango do Brasil, com 424,1 mil toneladas embarcadas entre janeiro e outubro deste ano, o equivalente a 11,7% do total exportado pelo país no período.  No setor de suínos, o mercado chinês é o terceiro principal destino, com 75,4 mil toneladas exportadas no mesmo período, volume que representa 12,4% do saldo total brasileiro.