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Bahia

Granja investe no bem-estar das galinhas e produz 600 mil ovos por dia

Produção esta localizada no município de Entre Rios, no nordeste do estado. Aves têm alimentação específica por idade, ambiente controlado e imunização

Granja investe no bem-estar das galinhas e produz 600 mil ovos por dia

A maior granja de galinhas poedeiras da Bahia, na cidade de Entre Rios, nordeste do estado, investe cada vez mais no bem estar das aves. Além de alimentação específica por idade, as galinhas vivem em ambiente controlado e recebem imunização. Ao todo, são 700 mil galinhas na Fazenda Sossego, que produzem diariamente 600 mil ovos.

“É um setor muito dinâmico”, conta Lucas Carvalho, atual avicultor da fazenda, que iniciou a produção de ovos quando o avô dele era o proprietário. “Quem vê o ovo na prateleira do mercado não faz ideia do trabalho que deu para a gente produzir esse ovo e chegar até a ele”, acrescenta.

O processo começa com as pintainhas, que são aves de primeira semana de vida. Segundo a zootecnista Gisele Carolina, nas primeiras semanas de existência, as aves não conseguem regular adequadamente a temperatura corporal, por isso são mantidas em um ambiente controlado, com aquecimento adequado.Além da temperatura, a ração das pintainhas deve ser pré-inicial, atendendo as exigências que os filhotes precisam para um bom crescimento.

Assim que as aves vão se desenvolvendo, os tipos de rações acompanham seu crescimento, sendo modificadas a cada fase de vida.

Cada ave consome em média 100 gramas de ração por dia. Na fazenda Sossego, isto resulta em um consumo diário de 70 mil quilos de ração a base de milho e soja, distribuídas por máquinas nos 80 galpões da granja.

“Além da influência no ganho de peso e na produção de ovos, a alimentação influencia também na imunidade e em toda a vida produtiva do animal. Se for inadequada, a ave terá uma vida produtiva menor. Existe uma preocupação cada vez maior na forma como o animal é tratado e criado”, afirma o zootecnista Ricardo Abreu.

O zootecnista ainda destaca que o uso de hormônio é proibido pela legislação brasileira.
“É uma coisa que até médico pergunta para a gente. Esqueçam isso, não existe a menor possibilidade de ser usado hormônio na alimentação de aves, seja ave de corte ou ave de postura”, exclama Abreu.

A próxima edição da Revista Avicultura Industrial será Catálogo Oficial de Bastos. Faça parte dessa publicação! Se interessou e gostaria de tirar algumas dúvidas ou solicitar uma proposta? Mande sua mensagem para o e-mail: [email protected]