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Tecnologia

Incubação high-tech: equipamentos cada vez mais tecnológicos

A avicultura tem evoluído e a tecnologia faz parte deste processo, principalmente se olharmos para a incubação

Incubação high-tech: equipamentos cada vez mais tecnológicos

O Brasil é um dos países com mais alto rendimento em incubação, principalmente na produção de pintos de corte

Por Caroline Mendes

 

A produção avícola tem evoluído e a tecnologia é o principal motor desta evolução, o que envolve claro a incubação. A professora livre docente da Unesp, Elisabeth Gonzales, conta que a incubação em estágio único, com sensores de biorrespostas, continua avançando, além de outros meios de nascimento dos pintainhos em condições diferentes do corrente estágio, como hatchcare e hatching-on-site com a finalidade de diminuir/eliminar o tempo entre o nascimento e o alojamento das aves e permitir um rápido acesso a água e ao alimento, no caso de frangos de corte. “A ampliação dos métodos de vacinação e administração de outros produtos in ovo seguem em evolução, bem como novos métodos e produtos para desinfecção”.

O Brasil é um dos países com mais alto rendimento em incubação, principalmente na produção de pintos de corte. Elisabeth conta que apesar de utilizar, na sua grande maioria, sistema de incubação em estágio múltiplo, seus resultados são surpreendentes, principalmente na fase de produção de matrizes de corte entre 30 e 55 semanas de idade. Os resultados são reflexos diretos das diretrizes de biossegurança adotadas nos incubatórios em nosso meio e no estrito gerenciamento da qualidade da produção e produtividade nesses estabelecimentos.

É lógico que o sucesso da incubação depende também da qualidade de ovos que são recebidos e do manejo desses ovos, adotando-se, por exemplo, técnicas para melhor seleção, viragem, controle adequado da temperatura e umidade e usando, se necessário, as técnicas de períodos curtos de incubação antes da estocagem (Spide). A qualidade dos ovos férteis que chegam aos incubatórios também melhorou muito nos últimos anos, contribuindo para os resultados obtidos, indica a especialista.

O zootecnista Antonio Geraldo da Silva, gerente Técnico Comercial da Petersime do Brasil, reforça que na América Latina a incubação de estágio único é o método padrão na indústria de incubação moderna. No entanto, muitos incubatórios ainda utilizam o método de estágio múltiplo. Em uma incubadora de estágio múltiplo, existe uma mistura de fases de desenvolvimento embrionário. Isso significa que não existe flexibilidade para ajustar o ambiente em relação às condições ideais. Em uma incubadora de estágio único, esse problema não existe. No entanto, o estágio único moderno exige que o operador saiba operar o equipamento, através de uma boa análise de dados e conhecimentos sobre incubação.

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