Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Agroindústria

JBS investe R$ 30 milhões para ser a primeira indústria de alimentos a produzir fertilizantes

Companhia será a primeira da indústria de alimentos do Brasil a ingressar no mercado agrícola

JBS investe R$ 30 milhões para ser a primeira indústria de alimentos a produzir fertilizantes

Em linha com a estratégia de buscar soluções inovadoras, sustentáveis e que gerem valor para a Companhia, a JBS investirá cerca de R$ 30 milhões na criação de uma nova empresa, na área de fertilizantes, que fará parte da JBS Novos Negócios. A divisão reforça a diretriz da unidade de negócios de aproveitamento máximo dos resíduos orgânicos gerados na operação da JBS.

Segundo informações da companhia, a JBS Novos Negócios reúne as operações que estão relacionadas de forma direta e indireta com o core business da JBS. Essa unidade de negócio transforma os coprodutos e resíduos orgânicos do processamento da carne bovina, suína e de frango, assim como dos confinamentos, em produtos de alto valor agregado, gerando valor à Companhia e contribuindo para métodos de produção mais sustentáveis de todo o grupo.

A localização da nova fábrica será anunciada em breve e a expectativa é de que, dentro de um ano, as operações sejam iniciadas. “Seremos a primeira empresa de alimentos no Brasil a utilizar resíduos orgânicos gerados em nossas fábricas para produzir fertilizantes e, com isso, passaremos a atuar no mercado agrícola”, explica Nelson Dalcanale, presidente da JBS Novos Negócios.

Para conduzir essa nova atividade, Susana Martins Carvalho foi contratada para assumir a posição de diretora do negócio. A executiva é formada em Engenharia Agronômica pelo Instituto Superior de Agronomia em Lisboa, Portugal, com mestrado em Agricultura e Floresta pela University of Aberdeen, na Escócia. Atualmente, cursa MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas.

“Teremos um processo industrial tecnológico, que vai agregar alto valor aos fertilizantes. O produto poderá ser usado nas grandes culturas, como soja, milho, café e algodão, assim como em hortícolas e frutíferas”, explica Susana. “Este novo negócio vai colaborar com a agricultura do país, pois, atualmente, cerca de 75% dos fertilizantes são importados. Além disso, os resíduos orgânicos gerados em nossas operações deixam de ser um custo para se transformar em receita”, completa a executiva.