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Mercado

Katayama Alimentos amplia exportação de ovos para Ásia e Oriente Médio

Indústria avícola avança nos mercados de Xangai, Dubai, Bangladesh e conquista confiança de empresários com Certificado Halal

Katayama Alimentos amplia exportação de ovos para Ásia e Oriente Médio

A Katayama Alimentos tem aumentado sua participação no mercado externo com o foco na abertura de alguns mercados extremamente competitivos e exigentes. A empresa tem adotado como estratégia comercial aumentar o volume das exportações, tanto do ovo “in natura” como de produtos industrializados (ovos líquidos pasteurizados e desidratados).

“Os mercados do Golfo Pérsico, do leste da África, da Ásia, especialmente China e Índia, são potencialmente importantes e atuar nestas regiões é uma de nossas metas”, revela Gilson Katayama, diretor comercial do Grupo Katayama. “Nossa participação na missão empresarial aos Emirados Árabes Unidos, no início deste ano, sob promoção da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (InvestSP), possibilitou estreitar os laços e selar a parceria em Xangai e Dubai onde a agência mantém escritórios estrategicamente localizados e pode nos dar o suporte necessário, apresentando e viabilizando potenciais clientes e negócios.”

A Katayama Alimentos já está presente no mercado do Golfo, especificamente nos Emirados Árabes Unidos e recentemente iniciou tratativas comerciais com clientes da Ásia. Para os Emirados, o principal produto de interesse são ovos “in natura” e para os demais países, são os ovos desidratados para uso em aplicações industriais.

“Temos como objetivo inicial destinar 10% de nossa produção à exportação, representando um faturamento da ordem de US$ 7,5 milhões anuais. Hoje exportamos menos de 1% de nossa produção. Com os planos de expansão para o futuro, projetamos triplicar a produção, e um pé no exterior é de extrema importância na diversificação do canal de vendas para o nosso portfólio de produtos”, afirma Gilson.

Para o presidente da InvestSP, Wilson Mello, as empresas nacionais devem aproveitar o bom momento pelo qual atravessa o mercado internacional de alimentos e aumentar seu faturamento com as vendas externas. “A Katayama Alimentos acerta ao investir na estratégia de exportação. Há uma grande demanda global por produtos alimentícios, e as empresas paulistas e brasileiras têm competência para atravessar fronteiras e conquistar os mercados mais exigentes do planeta, aumentando seu faturamento e solidez”, disse Mello.

 

Exportação para Bangladesh

A Katayama Alimentos também fechou recentemente um novo contrato de exportação do ovo desidratado para o mercado de Bangladesh, no Sul da Ásia. Será a primeira venda para uma das maiores empresas no ramo alimentício desse país, que atua em negócios diversos que compreendem bebidas, lácteos, alimentos congelados, panificação e confeitaria. O primeiro container piloto de 40 pés será embarcado no final do mês de outubro.

O negócio foi gerado a partir da Gulfood (a maior feira de alimentos e bebidas do Oriente Médio), realizada em fevereiro deste ano. Certamente, a Certificação Halal conquistada pela Katayama Alimentos, tanto para o ovo “in natura” como para o ovo industrializado, é um grande diferencial da empresa para acessar o mercado muçulmano composto de aproximadamente 1,8 bilhão de pessoas no mundo.

O mercado de alimentos Halal é estimado em US$ 1,3 trilhão, segundo Africa Islamic Economic Foundation, e garante aos muçulmanos que o fornecedor certificado atua com transparência, responsabilidade socioambiental e de acordo com a jurisprudência islâmica.

A concorrência com países da Ásia Central e Europa é acirrada, pois além de estarem mais próximos desses mercados (ganho no frete marítimo), conseguem praticar preços atrativos em função da moeda desvalorizada e incentivos à exportação. “No entanto, estamos evoluindo bem nas relações com os clientes da Ásia e Oriente Médio, que estão atentos quando o assunto é segurança de alimentos, adotando como estratégia buscar fornecedores de várias regiões do mundo para mitigar o risco de uma eventual falta de alimento”, observa Gilson Katayama.