O Marrocos se integrou nesta semana ao grupo de cerca de 50 países das Américas, Oriente Médio, África, Europa e Ásia, que importam regularmente material genético avícola brasileiro. A confirmação foi feita pelo Departamento de Saúde Animal (DAS), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A Embaixada brasileira em Rabat informou que o Escritório Nacional de Segurança Sanitária dos Produtos Alimentícios (ONSSA) do Marrocos aprovou os Certificados Zoosanitários Internacionais (CZI), viabilizando as exportações àquele mercado.
Com altíssimo valor agregado, o material de reprodução exportado supera 55 vezes a tonelada de frango embarcada ao exterior, afirma a coordenadora do Trânsito e Quarentena Animal (CTQA), Judi da Nóbrega. Em 2016, foram exportados 9,39 mil toneladas de ovos férteis e 754 toneladas de pintinhos de um dia. A receita cambial com a venda foi de US$ 87,2 mil por tonelada, enquanto que a carne de frango somou US$ 1,56 mil/t.
Segundo Judi da Nóbrega, “os mercados importadores de genética avícola do país encontram-se em franca expansão”. A coordenadora diz ainda que os principais fatores que contribuem para as sucessivas conquistas de mercados externos são o reconhecimento internacional da condição sanitária dos plantéis avícolas nacionais, o nível de biosseguridade dos estabelecimentos produtores de genética brasileira e a eficiência das linhagens avícolas produzidas no Brasil, que permitem desenvolver rapidamente produtos de qualidade e com índices zootécnicos (produtividade).
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Na avaliação de Judi Nóbrega, o acesso e a manutenção de mercados importadores dessas mercadorias são estratégicos para o país. E lembra que o Brasil é o único país que nunca registrou ocorrência de influenza aviária de alta patogenicidade. As informações são do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
