Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Insumos

Milho e soja registram queda no mercado interno

Pressão dos compradores e desvalorização do dólar influenciaram os movimentos de queda

Milho e soja registram queda no mercado interno

Conforme os dados publicados nesta segunda-feira (15/06), pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/EsalqUSP), os valores do milho e da soja registram quedas na ultima semana no mercado interno.

No caso do milho os preços seguem em queda no mercado brasileiro, influenciados pela pressão de compradores, que estão atentos à colheita da segunda safra. Segundo colaboradores do Cepea, apesar do atraso do semeio em algumas regiões, o clima favorável na finalização do desenvolvimento tende a elevar a produtividade e resultar em produção recorde.

 As atividades de campo ainda estão no começo, mas já se observa maior oferta de milho no mercado de lotes. Nesse cenário, entre 5 e 12 de junho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas – SP) caiu 2,6%, fechando a R$ 46,92/sc de 60 kg na sexta-feira, 12.

Em relação a soja, A finalização da colheita na Argentina, o amplo estoque norte-americano, o clima favorável ao cultivo nos Estados Unidos e a desvalorização do dólar frente ao Real na maior parte da última semana pressionaram os valores da oleaginosa no Brasil nos últimos dias.

Entre 5 e 12 de junho, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ Paraná cederam 1,4% e 1,05%, respectivamente, com fechamentos a R$ 105,74 e a R$ 99,81/saca de 60 kg, na mesma ordem, na sexta-feira, 12. Os valores internos dos derivados também caíram

Em relação ao farelo de soja, as cotações também foram influenciadas pela menor demanda interna – compradores se mostram abastecidos, com estoques para 15 dias. Entretanto, segundo colaboradores do Cepea, o movimento de queda nos valores dos grãos e derivados foi limitado pela retração de sojicultores em comercializar elevados volumes e pelos baixos estoques das indústrias brasileiras.

Vale lembrar que grande parte das safras 2019/20 e 2020/21 já foi negociada. Segundo agentes consultados pelo Cepea, as vendas registram, inclusive, volumes recordes quando comparadas as de mesmos períodos de anos anteriores