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Insumos

Milho tem preços elevados e sojicultores seguem retraídos

No caso da soja o dólar em alto patamar também reforça a retração vendedora, tendo em vista que mantêm os preços domésticos. 

Milho tem preços elevados e sojicultores seguem retraídos

De acordo com os dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os preços de milho iniciaram o ano em alta na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea, sustentados pela baixa disponibilidade doméstica – em São Paulo, a saca é negociada acima de R$ 50,00, maior patamar nominal desde junho de 2016.

As exportações do cereal seguem aquecidas, o que deve limitar ainda mais a oferta doméstica neste primeiro trimestre de 2020, de acordo com pesquisadores do Cepea. Além disso, produtores estão afastados do mercado, atentos às lavouras, que podem registrar menor produtividade na primeira safra, sobretudo no Rio Grande do Sul.

Na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou a R$ 51,56/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 10, avanço de 5,4% em relação ao dia 3. Os aumentos no mercado paulista só não foram maiores porque parte dos demandantes está afastada das aquisições, no aguardo do andamento da colheita em algumas regiões paulistas. 

Soja

Alguns sojicultores do Centro-Oeste e Sul do Brasil consultados pelo Cepea iniciaram a colheita da safra 2019/20. Quanto à comercialização, produtores brasileiros começam o ano cautelosos nas vendas de soja. Muitos estão com as atenções voltadas ao cumprimento de contrato a termo, aos trabalhos de campo e ao desenvolvimento das lavouras. Esses vendedores consultados pelo Cepea estão preocupados com o possível atraso na colheita em parte das praças e com a qualidade das lavouras, devido ao clima irregular durante o desenvolvimento, o que pode, inclusive, reduzir a produtividade. Além disso, o dólar em alto patamar também reforça a retração vendedora, tendo em vista que mantêm os preços domésticos.