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Ovo: um superaliado na alimentação e nutrição dos idosos

Com a sua presença em variados pratos, sejam eles doces ou salgados, o ovo é um alimento de sabor neutro que deve ser incrementado na rotina alimentar dos idosos.

Ovo: um superaliado na alimentação e nutrição dos idosos

A composição de proteínas, gorduras, fosfolipídios, carotenoides presente no ovo favorece o preparo de inúmeras receitas, que são grande importância para alimentação dos idosos. Com a sua presença em variados pratos, sejam eles doces ou salgados, o ovo é um alimento de sabor neutro que deve ser incrementado na rotina alimentar dos idosos.

Para você ter um pouco mais de informação, as proteínas ovomucina e ovoglobulina são responsáveis por incorporarem o ar que transforma a clara na famosa clara em neve. Já os fosfolipídios atuam na emulsificação que resultam em preparações como maionese, sorvetes e proporcionam a maciez.

Imagine aquela torta ou pão dourado, são os carotenoides luteína e zeaxantina que proporcionam o colorido por meio do calor do forno. O ovo proporciona uma textura suave para o suflê e para o pão de ló, que favorece a ingestão pelo idoso. Pode ainda ser acrescido em sopas, tornando a preparação mais nutritiva e proteica.

Para aqueles que gostam de um mingau, a gema é bem-vinda e o merengue, preparado com a clara, é uma forma atrativa de sobremesa proteica. Entretanto, a forma de consumo preferida pelos idosos ainda é o ovo frito.

A textura macia do ovo é outro atributo, pois facilita a mastigação e deglutição pelo idoso, independente da utilização ou não de prótese, e isso evita engasgos. E você, caro leitor, que já entrou para a casa dos 70 ou mais anos pode estar se perguntando: “ora essa, engasgos?”.

Sim! Temos hoje uma população acima de 80 anos, que, em 2020, passou dos quatro milhões, e que, em 1950, era de 153 mil. Todos eles merecem cuidados especiais a cada dia que passa, afinal, ocorre o afrouxamento da musculatura orofaríngeo e por isso a ocorrência dos engasgos.

Pensando em cuidados especiais, o ovo é uma fonte importante de proteína, de fácil digestibilidade e por isso seu consumo é tão importante para atender a demanda que varia entre 1,0 e 1,2 g/kg, por dia, para aqueles que não apresentam insuficiência renal crônica.

Assim, o ajuste de proteína contribui com a manutenção de massa magra, evitando a sarcopenia, uma síndrome cujas características são perda de massa muscular e força inerente ao processo de envelhecimento. Entretanto, é importante deixar claro que a atividade física é fundamental.

Leia a matéria completa na edição 1316 da revista Avicultura Industrial