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Paralisações na pandemia impactam na queda do abate de frangos

Efeitos da pandemia da COVID-19, como paralisações temporárias devido ao contágio, que impactaram a produção dos frigoríficos, ajudam a explicar as quedas registradas.

Paralisações na pandemia impactam na queda do abate de frangos

No 2º trimestre de 2020, foram abatidos 1,41 bilhão de cabeças de frangos, queda de 1,0% em relação ao mesmo período de 2019 e recuo de 6,8% na comparação com o 1° trimestre de 2020. É o pior resultado para um trimestre desde o 2° trimestre de 2018. Efeitos da pandemia da COVID-19, como paralisações temporárias devido ao contágio, que impactaram a produção dos frigoríficos, ajudam a explicar as quedas registradas.

O abate de 14,17 milhões de cabeças de frangos a menos no 2º trimestre de 2020, em relação a igual período do ano anterior, foi determinado por queda no abate em 12 das 25 Unidades da Federação que participaram da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram quedas em: Rio Grande do Sul (-20,75 milhões de cabeças), Goiás (-13,75 milhões de cabeças), Santa Catarina (-8,35 milhões de cabeças), Pará (-2,96 milhões de cabeças) e Mato Grosso (-2,47 milhões de cabeças). Em contrapartida, ocorreram aumentos em: Paraná (+25,12 milhões de cabeças), Minas Gerais (+3,21 milhões de cabeças), Bahia (+2,36 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (+2,28 milhões de cabeças) e São Paulo (+1,45 milhões de cabeças).

No ranking das UFs, Paraná continua liderando amplamente o abate de frangos, com 34,2% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,8%) e Rio Grande Sul (12,9%).