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Preços da soja seguem em alta e milho atinge a casa dos R$ 68,00 a saca

Posição firme de vendedores e a demanda aquecida nos portos sustentam o movimento de alta dos valores

Preços da soja seguem em alta e milho atinge a casa dos R$ 68,00 a saca

De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (13/10), pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, os preços internos da soja em grão seguem em alta. No acumulado da parcial de outubro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá (PR) subiu 5,2%, a R$ 155,85/sc na sexta-feira, 9.

O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná 5% no mesmo comparativo, a R$ 153,53/sc de 60 kg na sexta. De acordo com pesquisadores do Cepea, os preços atrativos, a maior liquidez e o baixo risco do cultivo, especialmente quando comparado com outras concorrentes em área, devem elevar em 2,5% a área com soja na temporada 2020/21, conforme indica a primeira estimativa da Conab.

Esse crescimento está abaixo da taxa média dos últimos 15 anos (de 4,7% a.a.), mas em linha com a observada nos últimos cinco anos (de 2,7% a.a.). Segundo a Conab, a área a ser semeada deve somar 37,88 milhões de hectares, resultando em produção de 133,67 milhões, 7,1% acima da safra anterior. 

Na sexta-feira, 9, o Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) atingiu R$ 68,12/saca de 60 kg, forte alta de 7,06% no acumulado da parcial de outubro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a baixa disponibilidade doméstica, a posição firme de vendedores e a demanda aquecida nos portos sustentam o movimento de alta dos valores, que é observado em praticamente todas as praças levantadas pelo Cepea.

Em alguns casos, cooperativas e consumidores cedem e pagam os preços maiores pedidos por vendedores para conseguir realizar novos negócios.