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Produção integrada de aves e outras culturas ajuda no combate a fome no Tocantins

Foram liberados R$ 100 mil para a Embrapa Pesca e Aquicultura aplicar na construção de até 28 unidades do Sistema Integrado de Produção de Alimentos

Produção integrada de aves e outras culturas ajuda no combate a fome no Tocantins

As comunidades quilombolas da Malhadinha e Córrego Fundo, em Brejinho de Nazaré, interior do Tocantins, brevemente poderão contar com a implantação de um sistema produtivo que poderá lhes oferecer segurança alimentar e até gerar uma nova fonte de renda. Criado pela Embrapa Meio-Norte/ UEP Parnaíba há seis anos, o Sistema Integrado de Produção de Alimentos prevê a produção combinada de peixes, aves, frutas, legumes e hortaliças em uma mesma área, utilizando materiais baratos e já disponíveis, como papelão por exemplo. 

Foram liberados R$ 100 mil para a Embrapa Pesca e Aquicultura aplicar na construção de até 28 unidades do Sistema Integrado de Produção de Alimentos (Sisteminha da Embrapa) e na capacitação de produtores e agentes multiplicadores, que terão a missão difundir informações sobre a tecnologia.  O recurso é fruto de emenda parlamentar do deputado estadual Paulo Mourão (PT), que no ano passado visitou o estande da Embrapa Pesca e Aquicultura na Feira Agropecuária do Tocantins (Agrotins), onde conheceu o Sisteminha. O trabalho será realizado em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), a Universidade Federal de Tocantins (UFT) e prefeitura de Brejinho de Nazaré. 

A soma também será utilizada na capacitação de agentes multiplicadores, técnicos e produtores rurais – e não apenas de moradores das comunidades quilombolas Malhadinha e Córrego Fundo. Segundo Carlos Magno Campos da Rocha Júnior, Secretário de Agricultura de Brejinho de Nazaré, essas comunidades foram escolhidas por estarem mais próximas da cidade, o que facilita a parte logística, barateando os custos.

Segundo dados do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) de 2013, em 56,3% dos municípios do Tocantins, a maioria das residências possui pelo menos um morador de até 18 anos em situação de insegurança alimentar. Desses, 34,5% apresentam risco leve e 3% dos domicílios apresentam residentes com risco grave. “A ideia é que a experiência de implantação do Sisteminha em Brejinho sirva como modelo para geração de políticas públicas de combate à fome”, pontua Alexandre Freitas, Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pesca e Aquicultura. Com informações Embrapa.